sábado, 23 de agosto de 2014

EUA BUSCAM SEU NOVO PAPEL NA POLÍTICA INTERNACIONAL


Barack Obama muda a linha de política externa seguida por Washington até então e divide opiniões. Alguns defendem que país mantenha liderança global, enquanto outros não veem mais espaço para uma única superpotência.
 
A sensação de que algo está errado na política externa dos Estados Unidos não é nova entre os americanos. Provavelmente por esse motivo a população decidiu, em 2008, eleger como presidente um jovem senador que prometia fazer as coisas de maneira diferente e acabar com as duas prolongadas guerras em que o país estava envolvido.
 
Embora o debate sobre o futuro do papel dos Estados Unidos no mundo viesse fervilhando desde então, ele ganhou impulso definitivo com a recente deflagração de violência no Oriente Médio e na Ucrânia, associada a um artigo do eminente pensador neoconservador Robert Kagan e às críticas a Barack Obama da ex-secretária de Estado Hillary Clinton.
 
Os argumentos giram basicamente em torno da questão se, no futuro, os Estados Unidos podem e devem ser a superpotência decisiva do mundo, e se a política de retração do poder americano, promovida por Obama, é ou deveria ser a nova norma.
 
Kagan teme que esse se torne o novo padrão para a política externa americana. Apesar da ascensão da China e das mudanças na estrutura global de poder, ele acha que os EUA podem manter seu papel como única superpotência e configurar o mundo de acordo. O problema, argumenta o jornalista, é que os americanos estão cada vez mais céticos quanto a esse papel inflacionado de seu país. LEIA O ARTIGO COMPELTO