Como é possível tanta petulância? Afinal só elegemos lacaios dos tugas no poder. A lógica desta dupla do PAIGC é filha da de Cadogo Jr.. Enquanto um diz barbaridades o outro viaja num avião especial fretado por Portugal para ajudar a redigir o orçamento para a Guiné-Bissau.
Só para verem aonde já chegamos. Pois, é chegado o momento quem não sabe a política que se abdique dela. O senhor José Mário Vaz não sabe porquê que se diz “cada caso é um caso”?
Cada país tem as suas especificidades, o seu percurso histórico? A Guiné-Bissau não foge a regra. O “equilíbrio étnico” que temos hoje é o “equilíbrio” alcançado na luta armada de libertação. O setor da Defesa nunca foi encarado pelos políticos com sabedoria e responsabilidade de um Estado que pretende ser de direito e democrático. Não se pode inventar nada, José Mário Vaz tem que saber lidar com o que está.
Ou ele entrou lá sem saber da génese das nossa Forças Armadas? Ora, se se pretende o tal “equilíbrio” utópico, tem que se saber por onde começar, e não deve ser pela “cor” da pele ou pertença “étnica” das pessoas que lá chegaremos.
A mudança real e desejada, apenas virá com formação de quadros e apetrechamento da instituição militar, da saúde, da educação, administração pública, etc, visto que são áreas conexas. E, em quê que ficamos, então: prefiro, antes de mais, aconselhar o Presidente José Mário Vaz a mandar vir os tugas para lhe servir de guarda pretoriana, já que desdenha os seus próprios irmãos.
In Doka