Bissau - Os ministérios da Saúde
e Administração Interna da Guiné-Bissau difundiram hoje (segunda-feira), um
despacho conjunto que proíbe várias cerimónias públicas e impõe maior controlo
da água para consumo, no âmbito do programa de prevenção do Ébola lançado pelo
governo, noticiou a Lusa.
Assim, fica interdita "a
realização de actos que carretam a aglomeração de elevado número de
pessoas", tais como o "fanado", cerimónia animista de iniciação
na vida adulta, o "toca-tchoro", reunião de familiares e amigos para
velar um morto, o "gâmo", ritual de oração islâmico, e
"lumos", feiras populares realizadas nas ruas das povoações.
Baptizados, piqueniques e outras actividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de agosto, mas difundido hoje em órgãos de comunicação social como a Radiodifusão Nacional (RDN) da Guiné-Bissau.
A intenção de impedir aglomerados de população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana, pelo primeiro-ministro e torna-se agora efectiva com a divulgação do despacho dos dois ministérios.
O documento proíbe ainda actividades em que "são manipulados e consumidos alimentos de diversa proveniência e propensos a contactos humanos vários".
Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública.
"Eventuais desrespeitos às orientações emanadas merecerão a devida resposta por parte das autoridades competentes que mais não visam do que proteger a saúde das populações", conclui o despacho.
O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.
Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou mil 145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de Agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. Fonte: Aqui
Baptizados, piqueniques e outras actividades não especificadas são igualmente proibidas "até comunicação em contrário", de acordo com o despacho datado de 13 de agosto, mas difundido hoje em órgãos de comunicação social como a Radiodifusão Nacional (RDN) da Guiné-Bissau.
A intenção de impedir aglomerados de população para evitar a importação de algum caso de Ébola para o país e eventual contágio já tinha sido anunciada na última semana, pelo primeiro-ministro e torna-se agora efectiva com a divulgação do despacho dos dois ministérios.
O documento proíbe ainda actividades em que "são manipulados e consumidos alimentos de diversa proveniência e propensos a contactos humanos vários".
Noutro ponto, determina-se que "as unidades de empacotamento e venda de água potável" só o poderão continuar a fazer mediante o "controlo e acompanhamento" do Laboratório Nacional de Saúde Pública.
"Eventuais desrespeitos às orientações emanadas merecerão a devida resposta por parte das autoridades competentes que mais não visam do que proteger a saúde das populações", conclui o despacho.
O programa de emergência sanitária anunciado na última semana pelo governo da Guiné-Bissau incluiu ainda o encerramento das fronteiras com a Guiné-Conacri e a preparação de salas de algumas unidades de saúde para o eventual isolamento de algum caso suspeito de Ébola.
Em cinco meses, a epidemia de Ébola na África ocidental, a pior desde a descoberta da doença em 1976, causou mil 145 mortes, de acordo com o último relatório da Organização Mundial de Saúde de 13 de Agosto: 380 na Guiné Conacri, 413 na Libéria, 348 na Serra Leoa e quatro na Nigéria. Fonte: Aqui