Bissau, 01 Out. 14 (ANG) - O Ministério da Economia e Finanças fez hoje o lançamento público de novos selos, e anuncia a abolição, a partir de 30 deste mês, de uso de papel selado.
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Em relação aos tradicionais papéis selados, usados até ontem nomeadamente para o requerimento de documentos, de acordo com Amarildo Correia, passam a ser substituídos por um novo selo no valor de dois mil Francos cfa, que colado num papel de A4, adquire o valor de um papel selado.
Em termos financeiros, conforme este responsável do Ministério das Finanças, prevê-se no quadro do novo Orçamento Geral do Estado rectificado que as receitas provenientes dos valores selados atinjam 12 por cento, ou seja, não inferior a dois bilhões de Fcfa, contra os 8.5 por cento dos últimos quatro anos.
Para o Assessor Jurídico da Direcção-geral das Contribuições e Impostos (DGCI), departamento do Ministério das Finanças responsável pela emissão destas estampilhas, Muhammad Baldé, esta “reforma” que apelida de “histórica” vai tornar mais desburocratizada e segura a Administração Pública guineense.
Entretanto, de acordo com os serviços da DGCI, ainda hoje, os novos selos vão chegar às oito regiões administrativas do país, e depois aos sectores.
Até a bem pouco tempo, os selos e os papéis selados eram produzidos no país pela empresa pública “Imprensa Nacional, EP”.
Os novos foram confecionados em Portugal, fruto de um trabalho conjunto entre a gráfica guineense e a Secretaria de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais.
O chamado “imposto de selos” é uma das tributações indirectas em vigor na Guiné-Bissau, a par do Imposto Geral sobre Vendas, IGV, que, segundo o Ministério das Finanças, o pagamento de um isenta o contribuinte ao pagamento do outro, para evitar assim, a “dupla tributação”.
FONTE: ANG/QC/SG