O ator ficou conhecido pelo desempenho de personagens como Olegário Silveira, na telenovela "Insensato Coração", Belisário Cavalcanti, em "Paraíso Tropical", ou Waldomiro Pena, em "Plantão de Polícia".
Como cineasta, dirigiu os filmes "Vai Trabalhar, vagabundo", "O Homem Nu", "Bar Esperança" e "A casa da mãe Joana", entre outras obras. O seu último papel na televisão foi na minissérie "O Brado Retumbante".
Carvana somou mais de 50 anos de trabalho nos palcos, no cinema e na televisão, no Brasil, sendo conhecido em Portugal por papéis em telenovelas como "De Corpo e Alma", onde foi Agenor Pinheiro, ou "O dono do mundo", onde desempenhou Lucas.
Depois do golpe militar de 1964, opôs-se à ditadura e, em 1980, aderiu à campanha "Diretas, Já!", que levaria à democracia no Brasil.
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, numa "nota de pesar" divulgada esta noite, confessa que "foi com tristeza" que tomou "conhecimento da morte do ator e realizador Hugo Carvana, referência no cinema e na TV". Fonte: Aqui