terça-feira, 29 de dezembro de 2015

ESPECIAL PAIGC, A MÁQUINA MORTÍFERA DO POVO GUINEENSE

Imagem do Sede nacional do PAIGC 
Fonte: RFI
 
GUINÉ-BISSAU: PAIGC EM GUERRA ABERTA
 
Na Guiné-Bissau o bureau político do PAIGC esteve reunido depois de um grupo de dirigentes contestatários ao líder do principal partido no país, terem dado 24 horas a Domingos Simões Pereira para a abandonar o cargo. Entre outras decisões, o bureau decidiu mandatar o Conselho de Jurisdição a analisar os procedimentos estatutários visando sancionar os deputados que se abstiveram durante a votação do programa do governo no parlamento, na semana passada. Aristides Ocante da Silva, antigo ministro e membro do PAIGC comenta esta decisão. OUVIR
 

O PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, tem estado reunido ao nível do bureau político. Porém o grosso dos dirigentes que contestam a presidência de Domingos Simões Pereira não participaram na reunião.
O presidente do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau reagiu à contestação de que é alvo no seu partido, lamento a ausência da reunião dos contestatários e assumindo uma postura de diálogo.
Domingos Simoes Pereira falava no âmbito da reunião do comité central a ter lugar na capital.
O partido esteve durante toda tarde e noite de terca-feira reunido no seu ´bureau´ politico, sem, contudo, a presenca do grosso dos dirigentes que contestam a lideranca de Simoes Pereira.
O ´bureau´ politico, entre outras decisoes, mandatou o Conselho de Jurisdicao (o tribunal do partido) a analisar os procedimentos estatutários, visando sancionar os deputados do PAIGC que se posicionaram contra o Programa do Governo no Parlamento, no passado dia 23 deste mês.
A reunião do Comite Central, órgão máximo entre Congressos, que devia arrancar hoje, ficou adiada para o mês de Janeiro.
Domingos Simões Pereira fora demitido em Agosto do cargo de primeiro-ministro pelo presidente José Mário Vaz, que alegara haver uma incompatibilidade com o chefe do executivo.
Com a abstenção de 15 deputados do PAIGC na passada semana no parlamento aquando do debate sobre o programa do governo uma nova cisão veio ao de cima no histórico partido guineense.
Estes ontem utilizaram argumentos idênticos aos de José Mário Vaz, presidente da república, também saído das fileiras do PAIGC, que acusara o líder do PAIGC de nepotismo e de envolvimento em casos de corrupção.
Com a colaboração de Mussá Baldé, correspondente em Bissau