Depois há ainda quem ouse apontar o dedo acusador aos partidos de oposição ao PAIGC e aos militares, como causadores da instabilidade política na Guiné-Bissau. Tenham vergonha nessa cara. Conhecemos o vosso jogo.
Agora está mais que visto e provado. O PAIGC não se entende desde ontem (dia 21 de Dezembro) em matéria de aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE). Fruto da gestão prepotente e arrogante do seu actual Presidente.
É preciso enfiar a cabeça na areia como avestruz para se ignorar essa realidade visível a olho de todos os guineenses, nestes dois dias. Os "vinte minutos" para concertação interna transformaram-se em tempo indeterminado. Como é possível tudo isso e qual é a estratégia política da actual direcção?
Compatriotas, a história parece repetir-se: no Congresso de Cacheu, o esquema era o mesmo. Enquanto o candidato de sua preferência não ganhava, as sessões eram permanentemente suspensas, até que ele fosse declarado vencedor do referido Congresso. Estamos a recordar o embate renhido ente Bá Kecutó e Domingos Simões Pereira para a liderança do partido libertador.
Compatriota estamos perdidos, como é possível conceber que haja no seio dos deputados do PAIGC quem citasse Adolfo Hitler como exemplo? Foi o caso, ontem, de Califa Seidi, líder da bancada daquele partido e o deputado aberrante Mário Dias Samí. E o país escutou essa barbaridade política durante o uso de palavra dos dois deputados.
Atenção povo da Guiné-Bissau, quando menos se espera, o esquizofrénico Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá pode dar com o martelo na mesa declarando aprovado o OGE.