TPI = neocolonialismo
Tripoli, Libia (PANA) - As autoridades judiciais libanesas anunciaram estar a estudar um pedido para permitir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) interrogar Hannibal Kadafi(na foto), filho do defunto dirigente líbio, Muamar Kadafi, acusado de crimes contra a humanidade.
O procurador-geral, Samir Hammoud, está a examinar o pedido feito pelo TPI através do Ministério da Justiça de interrogar Hannibal Kadafi por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia durante a revolução que destituiu Muamar Kadafi, indicou uma fonte judicial libanesa, citada quarta-feira pelo jornal libanês "Al-Nahar".
O procurador-geral, Samir Hammoud, está a examinar o pedido feito pelo TPI através do Ministério da Justiça de interrogar Hannibal Kadafi por crimes contra a humanidade cometidos na Líbia durante a revolução que destituiu Muamar Kadafi, indicou uma fonte judicial libanesa, citada quarta-feira pelo jornal libanês "Al-Nahar".
A mesma fonte indicou que o TPI reclamou igualmente pelo acesso ao inquérito em curso no Líbano sobre Hannibal Kadafi.
A Justiça libanesa deteve Hannibal Kadafi durante um interrogatório por acusações de "dissimulação de informações" sobre a questão do desaparecimento do imame Moussa Sadr na Líbia.
As autoridades libanesas detiveram Hannibal no início de dezembro corrente, algumas horas depois da declaração dum grupo armado afirmando tê-lo raptado depois de o ter atraído da Síria, antes de o libertar na região da Bekaa, no Líbano.
Um juiz de instrução ouviu Hannibal Kadafi como "acusado no caso do desaparecimento do imame Moussa Sadr e dos seus dois companheiros, Cheikh Mohammed Yacoub e o jornalista Abbas Badr Al Din.
Hannibal Kadafi vive em exílio na Síria desde a destituição do seu pai do poder em 2011 depois duma breve estada na Argélia.