O balanço é altamente positivo tendo em conta a conjuntura e os desafios que o Governo teve que enfrentar. É a avaliação feita pelo primeiro-ministro, Baciro Djá, quando apresentava os resultados dos primeiros cem dias do seu Governo.
Baciro Dja disse que o seu executivo teve que tomar medidas enérgicas para travar o que disse serem males que estavam a alastrar na sociedade guineense, nomeadamente ondas de greves nos sectores sociais, ameaça de uma má campanha agrícola e as finanças públicas sem dinheiro fruto de um mau desempenho do anterior Governo.
Lusa - O Governo da Guiné-Bissau fez hoje um balanço positivo do trabalho dos primeiros cem dias do executivo, destacando algumas das medidas tomada apesar daquilo que considerou ser uma conjuntura adversa.
O executivo foi formado após um longo impasse entre o partido que venceu as eleições legislativas (Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde) e o Presidente da República, num quadro em que o parlamento ficou muito polarizado, com acusações mútuas de ilegalidades.
Hoje, o primeiro-ministro Baciro Djá, num discurso perante os membros do governo, disse que o executivo teve que tomar medidas para "travar o alastrar dos males que estavam a infestar a sociedade".
O primeiro-ministro afirmou que a sua equipa teve que enfrentar greves nos setores da saúde e educação, problemas nas Finanças Públicas, com despesas não tituladas, e ainda uma crise no relacionamento com as instituições internacionais, nomeadamente com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial - para além da ameaça de um mau ano agrícola.
Baciro Djá salientou que o seu Governo teve que tomar "medidas drásticas" contra o resgate aos bancos comerciais que tinha sido assumido pelo anterior executivo.
O primeiro-ministro destacou, como resultados do seu Governo, a promoção de boa governação, o relançamento da cooperação internacional, o fomento do crescimento económico, a melhoria na gestão das Finanças Publicas, a elevação das receitas públicas nos últimos três meses e "um sucesso absoluto, com resultados históricos", na exportação da castanha do caju, estimada em cerca de 188 mil toneladas até à semana passada.
A estabilização do país, exemplificou Baciro Djá, levou a companhia aérea portuguesa TAP a retomar as ligações regulares entre Lisboa e Bissau no próximo mês de dezembro, depois de uma suspensão de cerca de três anos, bem como à reabilitação de algumas estradas no interior do país.
O primeiro-ministro guineense disse que tudo isto só foi possível graças ao empenho de "um grupo de cidadãos patrióticos e determinados" a enfrentar os desafios.
MB // PJA
Lusa/Fim
Foto: Rádio Jovem
O primeiro-ministro apresentou algumas das medidas assumidas pelo Governo, medidas, que disse, trouxeram resultados palpáveis, nomeadamente, o estancamento das greves na saúde e na educação, uma boa campanha agrícola e a exportação recorde da castanha do caju, cerca de188 mil toneladas.
Baciro Dja frisou que o trabalho ainda é árduo, mas devido ao empenho e o compromisso da equipa que liderada com os valores da República, acredita que no balanço final, o seu Governo vai afirmar que cumpriu com a sua missão. Fonte: RFI
Lusa - O Governo da Guiné-Bissau fez hoje um balanço positivo do trabalho dos primeiros cem dias do executivo, destacando algumas das medidas tomada apesar daquilo que considerou ser uma conjuntura adversa.
O executivo foi formado após um longo impasse entre o partido que venceu as eleições legislativas (Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde) e o Presidente da República, num quadro em que o parlamento ficou muito polarizado, com acusações mútuas de ilegalidades.
Hoje, o primeiro-ministro Baciro Djá, num discurso perante os membros do governo, disse que o executivo teve que tomar medidas para "travar o alastrar dos males que estavam a infestar a sociedade".
O primeiro-ministro afirmou que a sua equipa teve que enfrentar greves nos setores da saúde e educação, problemas nas Finanças Públicas, com despesas não tituladas, e ainda uma crise no relacionamento com as instituições internacionais, nomeadamente com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial - para além da ameaça de um mau ano agrícola.
Baciro Djá salientou que o seu Governo teve que tomar "medidas drásticas" contra o resgate aos bancos comerciais que tinha sido assumido pelo anterior executivo.
O primeiro-ministro destacou, como resultados do seu Governo, a promoção de boa governação, o relançamento da cooperação internacional, o fomento do crescimento económico, a melhoria na gestão das Finanças Publicas, a elevação das receitas públicas nos últimos três meses e "um sucesso absoluto, com resultados históricos", na exportação da castanha do caju, estimada em cerca de 188 mil toneladas até à semana passada.
A estabilização do país, exemplificou Baciro Djá, levou a companhia aérea portuguesa TAP a retomar as ligações regulares entre Lisboa e Bissau no próximo mês de dezembro, depois de uma suspensão de cerca de três anos, bem como à reabilitação de algumas estradas no interior do país.
O primeiro-ministro guineense disse que tudo isto só foi possível graças ao empenho de "um grupo de cidadãos patrióticos e determinados" a enfrentar os desafios.
MB // PJA
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Foto: Rádio Jovem
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