Lusa, 15 Set, 2016 - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, regressou hoje ao país após visitas à República do Congo, Chade e Senegal, e disse sentir-se "encorajado" para resolver a crise política guineense.
A situação no país foi tema de conversa com os seus homólogos, aos quais deu conta do acordo alcançado, no sábado, entre todos os atores políticos da Guiné-Bissau.
José Mário Vaz quer ver "todo mundo" a trabalhar na definição de um plano de ação para a implementação dos seis (6) pontos propostos pela CEDEAO como solução para tirar o país do impasse político.
"Não se deve limitar-se apenas em apontar o dedo ao Presidente como culpado pela crise, mas todos os guineenses devem trabalhar no sentido de pôr na prática os pontos acordados com a missão de mediação da CEDEAO", referiu.
Instado pela Rádio Jovem a comentar os cem dias de governação do Executivo liderado por Baciro Djá, o Chefe de Estado entende que a resposta está nos seis pontos do acordo assinado em Bissau e desafiou todo mundo a trabalhar na sua execução como solução.
Para José Mário Vaz a solução deve ser encontrada pelos próprios guineenses.
O chefe de Estado guineense confirmou também que vai, nos próximos dias, discursar nas sessões de Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Sobre a visita aos três países africanos, José Mário Vaz disse que foi receber conselhos e discutir a situação vigente no continente africano. Com Macky Sall, Presidente do Senegal, José Mário Vaz foi saber dos motivos da sua ausência na missão de mediação presidencial que esteve em Bissau no sábado passado.
José Mário Vaz visitou Congo, Chade e Senegal nos últimos dois dias. Regressou esta tarde a Bissau. Fonte: Braima Daramé, via facebook
Trata-se de um roteiro para a estabilidade, com um novo governo, inclusivo, e com promoção de reformas, por proposta e mediação dos presidentes da Guiné-Conacri e Libéria, enviados da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a Bissau.
"Voltei encorajado. Temos um objetivo que nos foi deixado", pelos presidentes da Guiné-Conacri e Libéria, e "a única coisa que temos que fazer é preparar um plano de ação", referiu no aeroporto de Bissau.
"Essa responsabilidade não é só do Presidente da República, mas de todos os guineenses. Agora já não podem dizer que o PR é culpado" por qualquer situação, acrescentou Vaz.
Apesar de a proposta para sair da crise ter sido apresentada no país pela CEDEAO, o Presidente guineense realçou que "a solução deve ser dos guineenses e não de outros".
O aguardado plano de ação "é um trabalho de casa" para "todos os guineenses", sublinhou.
LFO // JMR
Leia também:
José Mário Vaz quer ver "todo mundo" a trabalhar na definição de um plano de ação para a implementação dos seis (6) pontos propostos pela CEDEAO como solução para tirar o país do impasse político.
"Não se deve limitar-se apenas em apontar o dedo ao Presidente como culpado pela crise, mas todos os guineenses devem trabalhar no sentido de pôr na prática os pontos acordados com a missão de mediação da CEDEAO", referiu.
Instado pela Rádio Jovem a comentar os cem dias de governação do Executivo liderado por Baciro Djá, o Chefe de Estado entende que a resposta está nos seis pontos do acordo assinado em Bissau e desafiou todo mundo a trabalhar na sua execução como solução.
Para José Mário Vaz a solução deve ser encontrada pelos próprios guineenses.
O chefe de Estado guineense confirmou também que vai, nos próximos dias, discursar nas sessões de Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.
Sobre a visita aos três países africanos, José Mário Vaz disse que foi receber conselhos e discutir a situação vigente no continente africano. Com Macky Sall, Presidente do Senegal, José Mário Vaz foi saber dos motivos da sua ausência na missão de mediação presidencial que esteve em Bissau no sábado passado.
José Mário Vaz visitou Congo, Chade e Senegal nos últimos dois dias. Regressou esta tarde a Bissau. Fonte: Braima Daramé, via facebook