O governo guineense aposta em boas práticas que criem mais qualidade.
Sob lema “tolerância zero à saída clandestina da castanha de caju, foi aberta esta sexta-feira(31 de Março de 2017) a campanha da comercialização na Guiné-Bissau.
A cerimónia de abertura oficial teve lugar na vila de Prábis, região de Biombo, a 25km de Bissau e, foi presidida pelo ministro de estado da energia.
Florentino Mendes Pereira veio anunciar uma nova estratégia de forma a proteger o principal produto de exportação do país. O ministro guineense disse que é preciso impor as boas práticas, desde a colheita até à exportação de forma a apresentar um produto de alta qualidade, junto dos clientes internacionais.
A cerimónia de abertura oficial teve lugar na vila de Prábis, região de Biombo, a 25km de Bissau e, foi presidida pelo ministro de estado da energia.
Florentino Mendes Pereira veio anunciar uma nova estratégia de forma a proteger o principal produto de exportação do país. O ministro guineense disse que é preciso impor as boas práticas, desde a colheita até à exportação de forma a apresentar um produto de alta qualidade, junto dos clientes internacionais.
Radio Sol Mansi, 31 Mar 2017 - O ministro da energia em representação do primeiro-ministro defende a criação de uma estratégia que visa cumprir escrupulosamente as boas práticas na manipulação de produtos.
Florentino Mendes Pereira que falava na abertura de campanha de comercialização da castanha de cajú que teve lugar esta sexta-feira (31 de Marco) em Prábis disse igualmente que este ano, governo decreta tolerância zero a fuga ao estrangeiro de Castanha de Caju.
“ Devem estabelecer uma estratégia que visa cumprir escrupulosamente as boas práticas de manipulação dos produtos desde a fase de secagem, armazenamento até a escrutação. Devem garantir produtos de excelente qualidade aos clientes externos, um produto maduro bem seco e sem impureza, só deste modo que podemos assegurar o maior valor comercial ao nosso produto de exportação”, tendo reforçado que “ anos atrás o produto do país é exportado na sua totalidade no estado bruto sem valor acrescentado, com agravante se destinar ao único comprador externo”, reforça.
Entretanto, o Ministro do Comercio, Victor Mandinga, pediu aos comerciantes e produtores para pagarem imposto que passa pela formalização das suas empresas.
“ Em todo o mundo o mercado funciona-se com as suas regras e credibilidade, desde 2011 há uma lei sobre formalização da empresa, para os que estão a trabalhar exigir a legalização dentro de 30 ou 45 dias e devem pagar imposto”, diz.
Confirmou que estão a negociar com o ministro das finanças sobre uma cobrança, justa e que “seja controlado muito bem em todos os serviços de estado e que o dinheiro entra no cofre do estado”.
Recentemente o Conselho de Ministros aprovou decreto-lei para a presente campanha de comercialização de castanha de Caju onde foi criado um decreto-lei sobre a regulamentação da profissão de intermediário, a lei sobre a comercialização de caju, a lei sobre a comercialização interna da castanha de Caju e a lei sobre a comercialização externa da castanha.
Uma das leis decreta a atribuição da licença para o exercício da função de intermediário de posto exclusivamente ao cidadão guineense.
Das quatro leis ora anunciadas pelo governo, a que traz mais discordância é a lei de regulamentação da profissão de intermediário, cujo artigo 5 prevê que será atribuída a licença.
O artigo em causa provocou reacções de alguns setores que alinharam com a decisão e outros que acusaram o governo de querer interditar os estrangeiros de comprarem a castanha junto dos agricultores, como tem sido a tradição.
Por: Bíbia Marisa Pereira