A melhor coisa que o marginal Sana Canté, pode e deve fazer é suicidar-se, já que está desapontado com a comunidade internacional face a crise política no país, criada pelos seus superiores, entre os quais, DSP, Jiló Cipriano Cassamá e meia dúzia de mafiosos nacionais e estrangeiros. Guiné kila muda!
Bissau - O líder do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política na Guiné-Bissau, Sana Canté, mostrou-se esta quarta-feira, em Bissau, desapontado com o que diz ser "comportamento passivo" da comunidade internacional perante o impasse político no país, noticiou a Lusa.
Canté, um jovem advogado formado pela Faculdade de Direito de Bissau, disse, esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que a comunidade internacional está à espera que haja violência para vir em socorro das vítimas.
O líder dos inconformados, movimento que tem promovido várias manifestações de rua em sinal de protesto pela persistência da crise, entende que a comunidade internacional "se quisesse" tinha obrigado o Presidente guineense, José Mário Vaz, a acabar com o impasse político "há muito tempo".
Sana Canté diz que a comunidade internacional podia aplicar sanções a José Mário Vaz, nomeadamente impedi-lo de viajar ou congelando as suas contas bancárias para o levar a cumprir com os acordos para terminar com a crise.
O activista não está de acordo com a ideia de retirada das forças da Ecomib (contingente de soldados da África Ocidental estacionado em Bissau) como forma de pressionar o Presidente guineense, por considerar que isso mexeria com a segurança de José Mário Vaz.
Para o MCCI, o Presidente guineense "é o principal responsável" pela persistência da crise política que já dura há mais de ano e meio.
Referindo-se a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Sana Canté diz que os líderes do espaço não têm tido uma voz única em relação ao problema da Guiné-Bissau.
Disse que a CEDEAO "foi lesta" em resolver o problema da Gâmbia, obrigando o então Presidente daquele país, Yaya Jammeh, a abandonar o poder depois de perder as eleições, mas não tem tido a mesma atitude em relação a José Mário Vaz, notou.
Sana Canté afirma estar cansado de ouvir as advertências da comunidade internacional em como a crise deve ser resolvida pelos próprios guineenses se a Guiné-Bissau também é nparte do concerto das nações, frisou.
"Se não puderem ajudar, então que abandonem o nosso país", enfatizou Canté, que promete manifestações de protesto "pela passividade da comunidade internacional" se esta não tomar medidas para acabar com a crise.
A Guiné-Bissau passa por uma crise política há mais de ano e meio, desde a demissão, pelo chefe do Estado, do Governo saído das eleições legislativas de 2014.
O Parlamento do país deixou de funcionar na sua plenitude devido ao bloqueio do órgão na sequência de divergências entre os dois principais partidos, o Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS).
O Presidente guineense tem ensaiado várias soluções do Governo sem o apoio de quatro dos cinco partidos com assento no Parlamento.
Grupos de cidadãos têm vindo a manifestar-se nas ruas de Bissau, uns em apoio às iniciativas do Presidente, outros contra, como é o caso do MCCI.
Fonte: Aqui