Cerca de 150 bolseiros africanos, entre eles 60 de Cabo Verde e três da Guiné-Bissau, participam a partir de quarta-feira e durante duas semanas no Campus África, organizado pela Universidade de La Laguna, no arquipélago das Canárias.
A terceira edição deste curso de verão realiza-se de 11 al 26 de julho com o título "As sociedades africanas face aos desafios da globalização" e apresenta-se como um "fórum de reflexão", "fermentação científica" e "ação proativa" relacionada com o continente africano e a vocação atlântica tricontinental (Europa, África e América) das ilhas da Macaronésia (Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores).
"Queremos potenciar o sentimento de identidade, comunidade e pertença à Macaronésia", explicou à Lusa José Gómez Solino, co-diretor do Campus África.
Para o professor universitário, este grupo de arquipélagos de base ibérica está agora a atravessar uma fase política para ser reconhecidas como sendo uma "região singular", com muitas afinidades que resultam de características biogeográficas e desenvolvimento histórico similares.
Jovens universitários e académicos de várias instituições de ensino africanas, assim como representantes de organizações internacionais, vão participar no programa da Universidade de La Laguna que se articula à volta de três módulos: "o desenvolvimento sustentável africano", "o património cultural africano" e "África e a saúde global".
Os países que mais contribuem com estudantes para este curso são Cabo Verde (60) e o Senegal (50), mas outros Estados da região também estão representados, como Marrocos (5), Guiné-Bissau (3), Tunísia, Gabão e Guiné-Equatorial.
O Campus África é um programa internacional de formação que, seguindo as recomendações da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), promove "o pensamento prospetiva, a atitude proativa e a inovação" como valores fundamentais do ensino superior, baseados na responsabilidade social e no compromisso com o futuro do Planeta.
O programa tem como objetivo principal a criação de um foro de reflexão especializada sobre os desafios do continente africano no processo de globalização atual.
O Fórum África também pretende facilitar o encontro entre académicos, empreendedores e profissionais interessados no desenvolvimento e na cooperação estratégica com este continente e oferecer formação avançada aplicada ao desenvolvimento sustentável africano.
Finalmente, o curso vai estimular a liderança científica-técnica e sociocultural entre as gerações jovens e promover o protagonismo da Macaronésia como um espaço geoestratégico relevante no quadro da cooperação científica internacional.
José Gómez Solino revelou que a formação dos estudantes vai começar com uma incidência muito particular na saúde, porque nesta área do globo houve uma série de epidemias que têm de ser explicadas e compreendidas.
A edição deste ano do curso vai atribuir três prémios para reconhecer e apoiar ideias ou projetos inovadores com potencial impacto no desenvolvimento sustentável relacionados a qualquer um dos objetivos incluídos na Agenda 2030 das Nações Unidas.
Um outro galardão aberto a estudantes universitários e professores de língua espanhola em África irá distinguir a promoção da cooperação cultural, a criação literária e a difusão do espanhol nos países africanos.
A terceira edição deste curso de verão realiza-se de 11 al 26 de julho com o título "As sociedades africanas face aos desafios da globalização" e apresenta-se como um "fórum de reflexão", "fermentação científica" e "ação proativa" relacionada com o continente africano e a vocação atlântica tricontinental (Europa, África e América) das ilhas da Macaronésia (Cabo Verde, Canárias, Madeira e Açores).
"Queremos potenciar o sentimento de identidade, comunidade e pertença à Macaronésia", explicou à Lusa José Gómez Solino, co-diretor do Campus África.
Para o professor universitário, este grupo de arquipélagos de base ibérica está agora a atravessar uma fase política para ser reconhecidas como sendo uma "região singular", com muitas afinidades que resultam de características biogeográficas e desenvolvimento histórico similares.
Jovens universitários e académicos de várias instituições de ensino africanas, assim como representantes de organizações internacionais, vão participar no programa da Universidade de La Laguna que se articula à volta de três módulos: "o desenvolvimento sustentável africano", "o património cultural africano" e "África e a saúde global".
Os países que mais contribuem com estudantes para este curso são Cabo Verde (60) e o Senegal (50), mas outros Estados da região também estão representados, como Marrocos (5), Guiné-Bissau (3), Tunísia, Gabão e Guiné-Equatorial.
O Campus África é um programa internacional de formação que, seguindo as recomendações da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), promove "o pensamento prospetiva, a atitude proativa e a inovação" como valores fundamentais do ensino superior, baseados na responsabilidade social e no compromisso com o futuro do Planeta.
O programa tem como objetivo principal a criação de um foro de reflexão especializada sobre os desafios do continente africano no processo de globalização atual.
O Fórum África também pretende facilitar o encontro entre académicos, empreendedores e profissionais interessados no desenvolvimento e na cooperação estratégica com este continente e oferecer formação avançada aplicada ao desenvolvimento sustentável africano.
Finalmente, o curso vai estimular a liderança científica-técnica e sociocultural entre as gerações jovens e promover o protagonismo da Macaronésia como um espaço geoestratégico relevante no quadro da cooperação científica internacional.
José Gómez Solino revelou que a formação dos estudantes vai começar com uma incidência muito particular na saúde, porque nesta área do globo houve uma série de epidemias que têm de ser explicadas e compreendidas.
A edição deste ano do curso vai atribuir três prémios para reconhecer e apoiar ideias ou projetos inovadores com potencial impacto no desenvolvimento sustentável relacionados a qualquer um dos objetivos incluídos na Agenda 2030 das Nações Unidas.
Um outro galardão aberto a estudantes universitários e professores de língua espanhola em África irá distinguir a promoção da cooperação cultural, a criação literária e a difusão do espanhol nos países africanos.
FPB // PJA
Lusa/Fim
Fonte: http://portocanal.sapo.pt
Foto: internet