A Guiné-Bissau já exportou cerca de 50 mil toneladas de castanha de caju e espera atingir 150 mil toneladas até ao final da presente campanha de comercialização deste produto estratégico para a economia do país, revelou domingo passado o ministro do Comércio e Artesanato, Vicente Fernandes.
O ministro reconheceu que a quantidade que se perspectiva vir a exportar será inferior relativamente às 175 mil toneladas vendidas a compradores estrangeiros em 2017.
Vicente Fernandes justificou a ocorrência com a “turbulência” no processo de comercialização com a redução do número de compradores indianos, que tradicionalmente adquirem a produção guineense, decorrente do facto de o governo da Índia ter eliminado o subsídio que concedia à aquisição do produto.
Vicente Fernandes falava em Gabu, 200 quilómetros a leste de Bissau, aos agricultores e intermediários do processo de comercialização da castanha de caju daquela localidade, no quadro de uma digressão que o levou já a outras regiões do país para incentivar os produtores a venderem os seus produtos “mesmo abaixo dos 1000 francos CFA (1,5 euros) anunciado no início da campanha pelo Presidente da República, antes que a época das chuvas se agrave.”
A campanha de comercialização de castanha de caju 2018 iniciou-se em Março e deverá terminar em Setembro próximo.
A Guiné-Bissau exportou 180 mil toneladas de castanha de caju na campanha de comercialização de 2016. (Macauhub)
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