Primeiro-ministro afirma em Bruxelas que Portugal está disponível para participar em missões da ONU em África. E afirmou que as relações com Angola estão "normalizadas".
O
narcotráfico implodiu o Estado na Guiné-Bissau, afirmou esta quarta-feira, em
Bruxelas, Pedro Passos Coelho. O primeiro-ministro discursava na sessão de
trabalho sobre a paz e a segurança da IV Cimeira UE-África.
“A
Guiné-Bissau é um caso revelador pela forma como o narcotráfico concorreu para
a implosão das suas frágeis estruturas de Estado, submergindo o país numa grave
crise político-militar”, disse Passos Coelho. “Esperamos que as eleições
sucessivamente adiadas e agora previstas para 13 de Abril se realizem em
condições de justiça e liberdade, permitindo a normalização da situação
política e abrindo caminhos para a submissão do poder militar às autoridades
civis e à construção de um verdadeiro Estado de Direito”, destacou.
A
referência à situação em Bissau surgiu no âmbito da análise ao aumento da
insegurança marítima no Golfo da Guiné. “Preocupa-nos pelo seu impacto na
região mas, também, pela sua correlação com outros fenómenos, tais como a
actuação dos grupos extremistas no Sahel ou as rotas de narcotráfico que usam a
África Ocidental como plataforma a caminho da Europa”, referiu o
primeiro-ministro.
Assim,
e dado o carácter transnacional deste fenómeno, Passos assinalou a vontade do
seu executivo de trabalhar com os Estados e organizações da região tanto no
quadro bilateral como no contexto da estratégia da União Europeia (UE) para a
zona, aprovada em Março passado.
“Essa
cooperação poderá passar pelo reforço das capacidades das marinhas e forças
aéreas nacionais e pelo fortalecimento das instituições jurídicas e policiais”,
destacou o primeiro-ministro. Uma acção marcada pela prevenção, coordenação dos
actores internacionais e pela procura de uma matriz africana de soluções.
A
existência de um diálogo constante entre a UE e os países africanos foi defendida
por Passos Coelho. “Na nossa perspectiva, o crescimento económico e o
desenvolvimento sustentável são outros dos sustentáculos fundamentais da nossa
parceria”, assinalou.
Por
fim, Pedro Passos Coelho reiterou a disponibilidade de Portugal para participar
em missões mandatadas pelas Nações Unidas, “como fizemos no Golfo de Áden ou na
República Centro-Africana”. Leia mais - Publico
O desespero é total, Passos Coelho, não passa de boca de aluguer, ou seja, moço de recados dos gangsters angolanos. Que vergonha!
O seu/vosso discurso é tão velho quanto o bigode de Rui Machete, este discurso desatualizado não vai alterar nada, o processo de transição está no bom caminho e as eleições vão se realizar no dia 13 de Abril. Os gangsters da CPLP estão com uma azia dos diabos, queriam que tudo corresse mal na Guiné-Bissau, felizmente a CEDEAO está a levar o barco ao bom porto.
Já agora vão peidar no quintal do JES.