À saída e em declarações à imprensa, todos reconheceram "a urgência" de o país ser dotado de um novo executivo mas nenhum dos líderes recebidos por José Mário Vaz precisou uma data para o efeito.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas, Domingos Simões Pereira é o provável futuro primeiro-ministro, mas após a audiência com Mário Vaz escusou-se a adiantar a data em que será investido no cargo.
"Por aquilo que nós compreendemos o presidente da Republica tem alguma urgência, agora não sei fixar essa data. Comunicou a intenção de participar da próxima cimeira da União Africana, o que significa, provavelmente, que tem mais 48 horas", disse Simões Pereira.
Questionado sobre se a sua nomeação poderá acontecer ainda na quarta-feira, o líder do PAIGC disse preferir que seja o Presidente a anunciar isso.
Para o secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS, segunda maior força politica no Parlamento), Florentino Pereira, é também urgente que o país tenha um novo governo.
Vicente Fernandes, líder do Partido da Convergência Democrática, Iaia Djaló, do Partido da Nova Democracia e Agnelo Regala, da União para Mudança, também adiantaram que estão de acordo que o novo executivo seja "formado rapidamente".
O Presidente da Guiné-Bissau deve tomar parte na cimeira da União Africana a ter lugar em Malabo, Guiné Equatorial, nos dias 26 e 27 deste mês e até lá pretende ver formado o novo Governo constitucional, indicou à Lusa fonte do seu gabinete. Lusa/Fim
MB // EL