Fonte: Publico.pt
A diáspora guineense aguarda que o novo governo tenha uma verdadeira política de emigração para o bem do país.
O
povo da Guiné-Bissau, cansado do sofrimento e da desilusão durante quase
quarenta anos de independência sem nenhum sentido até hoje, vê agora raiar a
nova esperança no horizonte político guineense com a eleição de duas
personalidades em quem a esmagadora maioria do povo votou como figuras dignas
de crédito para o exercício dos cargos de presidente da república e de
primeiro-ministro, respectivamente José Mário Vaz e Domingos Simão Pereira.
Os
guineenses deram o benefício da dúvida às suas promessas eleitorais e esperam
que sejam cumpridas integralmente e sem subterfúgios. A credibilidade dos
políticos está em fazer o que dizem, mas não nas promessas falaciosas durante
os períodos eleitorais.
As
duas personalidades da nova esperança de uma Guiné melhor, embora pertencendo
ao partido que levou o país à desgraça total pela incompetência que sempre o
caracterizou depois do colonialismo, o povo guinéu, animado de espírito de
patriotismo e ansioso pela mudança qualitativa, não hesitou em votar nos candidatos
vencedores de ambas as eleições. Aliás, cabe aos dois dirigentes máximos do
país a chamada de atenção de que o novo poder não pode ser uma espécie de
coutada para a caça de empregos para os seus camaradas e respectivos
familiares.
Ora,
o Presidente da República e o Primeiro-ministro do partido vencedor das
eleições devem trabalhar afincadamente para servir exclusivamente os interesses
do país, de modo a não frustrar a expectativa criada neste momento. A
Guiné-Bissau parece ter virado uma nova página da sua história em que os seus
dirigentes e todos os guineenses, quer os residentes no país, quer a sua
diáspora, não devem furtar-se ao grande desafio que o seu desenvolvimento impõe
a todos sem excepção. Perante as novas perspectivas que o país enfrenta, jamais
poderá haver desculpas de falta de condições para a participação daqueles que
vivem fora. Aliás, é pretexto de que servem muitos quadros formados à custa da
Guiné precisamente para criarem as tais condições de que estão à espera que
sejam os outros a fazê-lo.
A
Guiné-Bissau não pode, mais uma vez, desperdiçar esta grande e última
oportunidade para poder sair do fosso em que se encontra, sob pena de se
afundar definitivamente. Por isso, o futuro executivo deverá constituir-se com
pessoas competentes, capazes de implementar com sucesso o respectivo programa e
de irrepreensível princípio ético. O país não pode continuar com os dirigentes
corruptos que se aproveitam dos cargos públicos para o enriquecimento fácil em
pouco tempo de mandato. A mudança efectiva que a esmagadora maioria do povo
guineense deseja não se compadece com o compadrio político e muito menos com a
desresponsabilização dos prevaricadores que lesam sistematicamente o Estado.
A
diáspora guineense, que tem feito mais que qualquer governo da Guiné ao longo
de muitos anos, evitando a calamidade social, sobretudo no período da guerra
civil, através das suas remessas, aguarda que o novo governo tenha uma
verdadeira política de emigração para o bem do país. A comunidade emigrante
quer contribuir ainda mais para o desenvolvimento social e económico desde que
o novo executivo compreenda a importância da emigração nos países de origem
hoje em dia.
Dirigente
da Associação Guineense de Solidariedade Social
Caro Sr. Fernando Ká, subscrevo na integra a sua reflexão/opinião, o moço de recados e boca de aluguer dos gangsters da CPLP, Domingos Simões Pereira, e o bajulador JOMAV que foi pedir conselhos e sugestões a um fascista, racista, feiticeiro e monstro Cavaco Silva, devem abster-se das negociatas com os fascistas tugas e trabalhar afincadamente para o desenvolvimento do país. O povo está atento as manobras e planos engendrados pelos vossos patrões tugas para saquear as nossas riquezas. Nada de regabofe! Se se enveredarem por este caminho(o da máfia com a quadrilha lusa) sofrerão as consequências a moda guineense. Pensem bem!
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