Por, James Wilbonh Flora
Fonte: IBD
Isto não é segredo para ninguém, o Nuno Gomes Nabiam não é do PRS, mas os maquiavélicos, tribalistas, mentes perversos de alguns infiltrados do PAIGC venderam isso na Praça Pública, com intuito de Colar sempre, todos elementos da Honrosa etnia Balantas ao PRS, o que é uma vergonha para aqueles que o fazem. O PRS é um partido nacional, com militantes de diferentes etnias da Guiné – Bissau, por exemplos: Balantas, Fulas, Papeis, Mandingas, Mancanhes (Brames), Mandjacas, Felupes, Biafadas, Bijagós, Nalus, Tandas, Oincás, Saraculés, Padjadingas, Beafadas, etc. Acho que a Guiné - Bissau não ganha nada com isso, o PAIGC não ganha com isso e mesmo outras etnias não vão ganhar nada com isso, e ao longo do tempo poderá causar sérios problemas Sociais com graves custos. Por isso é urgente uma legislação que regule sobre esta matéria, para que desta vez sejam criadas leis que normalizem os desvios comportamentais dos certos Guineenses.
Agir deste modo é sem dúvidas um insulto gratuito, e das piores formas da discriminação contra uma das principais etnias da Guiné-Bissau (os Balantas), colando-os ao PRS, e aos Militares. PRS é Partido nacional assim como os Militares, deveriam merecer o respeito de todos guineenses e o PALOP em geral, porque foram estes Militares que contribuíram para os libertarem contra colonialistas.
É sabido que há muitos Balantas que não se revém ao PRS, uma formação Política em que representadas todas outras etnias. Como PRS, o PAIGC também tem todas as alas, de Manjacos, dos Fulas de Mandingas e Gebas etc. Ou seja neste momento é ala manjaca que esta no Poder, pois, o JOMAV é Presidente. Com a mesma lógica o PAIGC poderia ser chamado também o Partido Tribal dos Manjacos. Pensem nisso, e Vejam como isso possa contribuir para desintegração social, uma das causas dos conflitos, e motivo de revolta e de discriminação social.
A meu ver para acabar com isso devem existir Leis nacionais contra discriminação étnica para regulamentar este fenómeno, e evitar o pior. Pois, sabemos que estes complexos contra os Balantas estão bem enraizados na Sociedade Guineense.Será que somos todos acéfalos, que só acreditamos mais no que “os de fora” trazem para nos impo a divisão poderem explorar-nos melhor? Não, não acho...!
Devemos é USAR AS NOSSAS CABEÇAS PARA PENSAR, apenas isso, ate que não custa tanto, basta querer...
Pois bem, com conhecimento de causa, após tantos anos da independência, teremos de estar no nosso próprio caminho e confiar em nossos próprios recursos, na força unificadora.
A Guiné – Bissau deve fazer esforço para a eliminação das divisões étnica no país para garantir que a Guiné - Bissau não seja dividido em grupos étnicos hostis à vantagem de imperialistas predatórios.
As crises cíclicas na Guiné - Bissau são um reflexo das falhas de construção da nação, através do sistema único de Estado. Todos os governos que passaram na Guiné – Bissau não conseguiram unificar o povo guineense na medida em que eles não podem mais realizar funções básicas: como educação, segurança ou governança.
Os governos estrangeiros com conhecimento de causa também tentam desestabilizar a Guiné - Bissau, alimentando a divisão étnica ou apoiando os fantoches.
Os regimes guineenses controlados como fantoches têm sido absolutamente atrasados na entrega de serviços públicos desde a imposição de políticas neoliberais pelas instituições financeiras internacionais.