terça-feira, 12 de agosto de 2014

VICE-PRESIDENTE SUL-AFRICANO COMPARECE EM COMISSÃO DE INQUÉRITO


Cidade do Cabo, África do Sul  – O Vice-Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, foi esta terça-feira pelo segundo dia questionado por uma comissão de inquérito sobre os confrontos de agosto de 2012 na mina de Marikana, que registaram a morte de 44 grevistas.

Ramaphosa, que é pressentido para suceder a Jacob Zuma na Presidência da África do Sul, era administrador não executivo da mina quando a greve foi decretada na mina de platina.

Ele está confrontado com advogados e público que reclamam por justiça. As deliberações são transmitidas em direto na televisão nacional.

Ramaphosa declarou à comissão que ele não disse aos polícias como eles deveriam gerir a situação antes do massacre que fez manchete no mundo inteiro. “Não tentei em  momento algum prescrever o tipo de medidas a tomar exceto o que eu acho serem as suas funções", afirmou.

Tembeka Ngcukaitobi, que representa o Centro dos Recursos Legais, interrogou-se  segunda-feira se Ramaphosa acreditava que as negociações teriam permitido evitar a confrontação sangrenta. 

O Vice-Presidente respondeu dizendo que a questão da negociação devia continuar a ser importante no espírito de cada um quando se trata duma situação onde as partes buscam uma solução. Fonte: Aqui