Nós contamos, vocês não acreditaram! Os rios
secaram na Europa. A TAP, menina dos olhos dos tugas já não responde há muito
tempo. Só os saudosistas e salazarentos ainda confiam nos tugas. Qual vai ser a
justificação agora para não retomar os voos acordados, agendados e assinados
entre os dois governos? Já não há lugar para fazer da Guiné-Bissau o “bode
expiatório” da TAP como acontecera no ano passado com o transporte dos sírios.
Pergunto: como será, senhor Primeiro-ministro?
A esposa estava perfumada à espera do fiel
marido, que à ultima da hora não apareceu. Mas há uma dica que diz: “as
decepções, as derrotas, o desânimo são ferramentas que Deus utiliza para
mostrar a estrada.” Mas, parece que nunca tiramos lição dos nossos erros. Na
primeira semana deste mês, o Governo de Domingos Simões Pereira, através do
Ministro Botche Candé, garantiu que todas as condições de segurança estavam já
criadas para que a Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) pudesse reiniciar os
seus voos para a Guiné-Bissau. Como é que o Primeiro-ministro nos vem dizer que
foi apanhado em contramão? Ele deve pensar que é uma extensão do Estado
português, ao dizer que “não havia qualquer tipo de indicações que pudessem
levar a pensar que a TAP tomaria este tipo de posição.. Mas, mais uma vez, se é
a posição de uma empresa, eu não queria estar a comentar.”
Nos últimos tempos, a TAP nos habituou dois tipos de discursos
antagónicos: o político e técnico. Não é por acaso que vende bilhetes aos
passageiros depois o seu “call center” não sabe responder sobre, por exemplo,
adiamento dos voos e dar respostas convincentes aos seus cliente.