A União Europeia disponibilizou oito milhões de euros para apoiar mulheres grávidas e crianças da Guiné-Bissau no acesso a cuidados de saúde em cinco das nove regiões do país durante 27 meses, foi hoje anunciado em Bissau.
Bissau, 26 dez (Lusa) - Em comunicado a que a agência Lusa teve acesso, a União Europeia anuncia ter rubricado com o Governo guineense um protocolo para compra de medicamentos e fornecimento de serviços básicos em 50 centros de saúde.
A União Europeia pretende responder às necessidades das populações de aldeias remotas cujas zonas de residências distam mais de cinco quilómetros dos centros de saúde, lê-se ainda no comunicado.
Durante 27 meses, as grávidas e crianças terão consultas e medicamentos essenciais de forma gratuita.
O encarregado de negócios da União Europeia em Bissau, Hannes Hauser, afirmou que o apoio "reflete o compromisso contínuo" dos 28 em prol do povo guineense para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
"Muitas das vezes, a gravidez e o parto representam um risco para as mulheres da Guiné-Bissau, e muitas crianças sofrem os efeitos da falta de cuidados", disse Hauser, salientando ser intenção da União Europeia "promover uma mudança real" nas condições de vida das gerações presentes e futuras da Guiné-Bissau.
A situação da saúde da Guiné-Bissau é caracterizada pela persistência de altas taxas de mortalidade, especialmente da mãe e filho.
Menos de 50 por cento dos partos acontecem em estruturas adequadas e apenas uma em cada três crianças menores de 5 anos que vivem em áreas rurais recebe antibióticos em caso de suspeita de pneumonia.
Embora o novo Governo esteja a dar importância ao apoio do desenvolvimento dos recursos humanos e ter isentado ao pagamento de consultas às gravidas e crianças, os custos dos medicamentos e de transporte representam uma barreira económica para o acesso aos cuidados de saúde.
MB // APN
Lusa/Fim
A União Europeia pretende responder às necessidades das populações de aldeias remotas cujas zonas de residências distam mais de cinco quilómetros dos centros de saúde, lê-se ainda no comunicado.
Durante 27 meses, as grávidas e crianças terão consultas e medicamentos essenciais de forma gratuita.
O encarregado de negócios da União Europeia em Bissau, Hannes Hauser, afirmou que o apoio "reflete o compromisso contínuo" dos 28 em prol do povo guineense para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.
"Muitas das vezes, a gravidez e o parto representam um risco para as mulheres da Guiné-Bissau, e muitas crianças sofrem os efeitos da falta de cuidados", disse Hauser, salientando ser intenção da União Europeia "promover uma mudança real" nas condições de vida das gerações presentes e futuras da Guiné-Bissau.
A situação da saúde da Guiné-Bissau é caracterizada pela persistência de altas taxas de mortalidade, especialmente da mãe e filho.
Menos de 50 por cento dos partos acontecem em estruturas adequadas e apenas uma em cada três crianças menores de 5 anos que vivem em áreas rurais recebe antibióticos em caso de suspeita de pneumonia.
Embora o novo Governo esteja a dar importância ao apoio do desenvolvimento dos recursos humanos e ter isentado ao pagamento de consultas às gravidas e crianças, os custos dos medicamentos e de transporte representam uma barreira económica para o acesso aos cuidados de saúde.
MB // APN
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