Fonte: gbissau.com
“…Desta vez, vamos tentar dormir com um olho sempre aberto, tentar ver se algum truque resulta, para controlar sem sermos controlados, na máquina do Estado, objectivo é a favor do Povo e não ao contrário deste desejo, que seria continuarmos a ter quem nos venda uma dependência “legal”, numa Democracia doente como a nossa, há muito tempo a esta parte…”
Por Filomeno Pina | filompina@hotmail.com
Assistimos aos apoios estratégicos lestos no terreno (logo que anunciado o nome de primeiro ministro), apoio de Países vizinhos e outros, já estão em sintonia com os momentos de “alta” desta crise, para não dizer, vindo daqueles que mais têm amparado as nossas impotências, agradecemos alguns favores até, mas, vamos ter maior cuidado, esses “amigos” colocados em primeiro lugar na linha de “estratégias” montadas, para fins políticos e de exploração comercial/industrial, em contratos com a Guiné-Bissau, hoje assistimos e percebemos, há todo uma preparação de véspera, para o nosso País dar entrada no “bloco operatório”, cumprindo intervenção de “cirurgia plástica” primeiro (para rememorar certos Lideres do nosso País, das pretensões politicas estratégicas a protegerem nesta interacção de Países amigos, i. é. Saber o que não devem fazer, e etc,!), sendo que, logo a seguir, dar-se-á início ao pré-arranque deste comboio a sair desta “crise”, só que cada vez menos, há nacionais Guineenses na casa das máquinas a comandar os destinos do País, isto por profundas dependências instaladas na relação internacional, chegamos a esta dependência imoral e material, já quase não dizemos sem complexos que – NÃO – quando deve ser dito alto e em bom som, só.
É de se estar em alerta vermelho Camaradas, não é para menos, devemos cuidar, para o País não nos fugir das mãos no essencial (comercio, industria e politica de desenvolvimento sustentado, atchá!), lembrarmos sempre, que amigos-amigos, mas negócios aparte!
KÁ NÔ SÊTA HÊ DÓPONYNU BÁZ!
Há que não permitirmos imiscuir na nossa linha de interesse económico nacional. Devendo para isso, montar estratégias, ter estudos prévios de avaliação de compensações financeiras em negócios do Estado, onde só se provarmos maiores vantagens para a Guiné-Bissau nas explorações em todos os sectores pré-estabelecidos, o País deve ser primeiro a beneficiar sem sombra de duvida, em tudo, que se vier a confirmar no terreno como projecto de exploração no território nacional, e depois os outros, penso.
Pensemos Camaradas, pensar muito bem, antes de “assinarem” compromissos ou penhorarem mais e mais, gerações de Guineense no futuro próximo, só.
Queremos ser nós a vendermos o nosso próprio peixe e não ver etiquetas do Senegal e outros, a substituírem a bandeira nacional (por exemplo), percebeu? Queremos ser nós a produzir o arroz nacional e, não comprar “arroz-plastificado” ou estranho até no cheiro, não passar o resto do tempo a comprar tudo de Países que não produzem o que vendem, mas vão comprar para nos revender, como se fossemos parvos ou aleijadinhos na inteligência ou no exercício de liderança. Queremos saber “limpinho-limpinho”, onde param os projectos assinados da exploração de bauxite por exemplo, e outras matérias, porque uma vez assinados, porque não é de domínio público seus conteúdos, e mais, quais são as contrapartidas financeiras que deram entrada em divisa (finanças) nos cofres do Estado? Queremos saber se é o Estado da Guiné-Bissau, quem recebe bónus e todos os resultados financeiros, mas com tudo dentro dos cofres ou se há outros no escuro deste processo a arrecadar algum!?
Queremos única e simplesmente passar a – TER – o nosso País nas próprias mãos, e SER um Estado de Direito de facto e com papel assinado, só.
Casa roubada, trancas na porta! Neste planeta a corrupção é uma crise de valores transversal, que assalta/afecta milhares de governos de gestão directa e indirecta nos respectivos Paises.
A Guiné-Bissau não foge à regra, o País tem sido desventrado e assaltado seus órgãos vitais (dinheiros desviados e exploração do Povo, desviando aquilo que lhe é oferecido em nome do País e logo a seguir, roubado, sem nunca se confirmar uma obra feita, como sabemos, e na maioria de projectos que se recebeu dinheiro do exterior, nunca se viu nada de pé!), assaltado em tudo que confere saúde económica e bom projecto de desenvolvimento sustentado, isto até agora tem sido uma miragem, pois temos um País com pernas de barro no que toca ao nosso desenvolvimento global ou especifico!?
Posto isto, desta vez, vamos tentar dormir com um olho sempre aberto, tentar ver se algum truque resulta, para controlar sem sermos controlados, na máquina do Estado, objectivo é a favor do Povo e não ao contrário deste desejo, que seria continuarmos a ter quem nos venda uma dependência “legal”, numa Democracia doente como a nossa, há muito tempo a esta parte…
Viva a Guiné-Bissau livre de criminosos e de reaccionários, os maus filhos da Terra, capazes de vender a Mãe a troco de migalhas. Queremos patriotas como Lideres, gente competente e honesta, à frente dos destinos do nosso País, só.
Djarama. Filomeno Pina.