domingo, 20 de novembro de 2016

PAIGC ESPERA QUE O NOVO GOVERNO NÃO TENHA PERNAS PARA ANDAR

Secretário Nacional de PAIGC, Aly Hijazi
O problema da Guiné-Bissau, foi, é e será sempre o PAIGC enquanto não for destruído. Há mais de 40 anos que esse partido sequestrou a Guiné-Bissau, ou seja, depois da independência, o PAIGC considerou-se dono e senhor do país, alegando motivos de ter sido o libertador do povo, como se isso fosse a verdade absoluta e indiscutível. É triste ouvir secretário de um partido dito democrático desejar insucesso à um Primeiro-Ministro na governação só pelo facto de não pertencer ao seu partido ou ala. O que o sr. disse é inaceitável na democracia, está a desejar o atraso e miséria ao povo, a Guiné-Bissau não precisa de dirigentes irresponsáveis pelo que deve retratar-se. Chega de incontinências e diarreias verbais!
 
O Partido africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) espera que o governo do novo primeiro-ministro, Úmaro Sissoco Embaló não tenha pernas para andar.
A intenção dos libertadores foi manifestada ontem, 19 de novembro 2016, ao “O Democrata” pelo Secretário-Nacional daquela formação política, Aly Hijazy.
“Esperamos que o governo ora nomeado pelo Presidente da República não tenha pernas para andar” notou o secretário-Nacional.

Ao presidir a cerimónia de entrega de diplomas aos formandos da escola de formação política-ideológica “Amílcar Cabral”, o dirigente sustenta que a Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular (ANP) está composta por maioria dos militantes do seu partido.
Contudo, Aly Hijazy disse que não pode prever o que, de concreto, poderá advir da nomeação do novo primeiro-ministro, pelo chefe de Estado guineense, mas apelou os militantes dos libertadores a manterem-se vigilantes e atentos, perante às orientações do partido.
Aly Hijazy deixou ainda claro que a sua formação política não vai defender posições que não reflectem o espírito de acordo de Conakry, adiantando que a direcção do partido continua atenta a acompanhar o desenrolar da situação política em relação aos últimos acontecimentos.
Por: Alcene Sidibé