quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

UEMOA PRETENDE FACILITAR TROCAS COMERCIAIS ENTRE PAÍSES MEMBROS

Radio Sol Mansi, 07 Dez 2016 - Os intervenientes no sector comercial guineense juntaram-se em Bissau, durante esta quarta-feira (07/11), num seminário nacional de informação e de sensibilização efectiva aos utilizadores do certificado de origem via electrónica no espaço da UEMOA

Este certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança Africana para o Comercio Electrónico.


Numa entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas fronteiras.

“O maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.

Segundo Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir planificar a implementação do certificado de Origem no país.

“Aos actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso de novas Tecnologia de Informação”, explica.

Este seminário, que conta com a participação do director internacional de aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos