terça-feira, 3 de outubro de 2017

REINO UNIDO PEDE À GUINÉ-BISSAU PARA ENCONTRAR SOLUÇÃO PARA IMPASSE POLÍTICO

Realizadores, encenadores e atores da crise
O PAIGCWOOD é tão incapaz até para resolver os problemas internos criados por ele mesmo. Senão, vejamos. A presente crise no país teve origem no seu seio, devido às intrigas de que são especialistas os seus membros(DSP e Jiló Cipriano Cassamá) na disputa de poder, mas até ao momento ainda não conseguiu ultrapassá-la, mantendo a Guiné como refém dos interesses, meramente, partidários.

Enquanto o PAIGCWOOD se mantiver no arco de poder na Guiné-Bissau, beneficiando-se da ignorância literal da esmagadora maioria do povo guineense, o país vai continuar a viver sob as crises cíclicas intermináveis e, por conseguinte, não haverá estabilidade duradoira e muito menos o desenvolvimento sustentável.

O que o povo agora espera deste partido é que o deixe em paz, abandonando a cena da política nacional, porque se tem revelado incapaz de lidar com os problemas do país, desde que chegou ao poder.

Bissau, 03 Set(Lusa) - O embaixador do Reino Unido para a Guiné-Bissau, Senegal e Cabo Verde, George Hodgson, pediu hoje aos atores políticos guineenses para encontrarem uma solução para o impasse político.

"Pedimos aos atores guineenses para encontrarem uma solução para o atual impasse político, a comunidade internacional pode apenas acompanhar e a solução cabe apenas aos guineenses", afirmou, aos jornalistas, o diplomata, após um encontro com o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz.

George Hodgason, que realiza a sua primeira visita enquanto embaixador à Guiné-Bissau, sublinhou que o essencial é o respeito pela "Constituição e instituições" e felicitou as Forças Armadas por se manterem "nas casernas".

O embaixador disse também que falou com o Presidente guineense sobre as eleições legislativas de 2018 e presidenciais de 2019 e reforçou o apoio à Guiné-Bissau, salientando que o seu Governo apoia os esforços da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

O atual Governo da Guiné-Bissau não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e o impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um Governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos.

MSE // VM