Bissau, 05 Jul 18
(ANG) – O representante da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN)
considerou esta quarta-feira a capital Bissau de cidade inundada, para tal deve
haver um trabalho sério para precaver eventuais situações de alagamento.
Segundo a Rádio Sol
Mansi, Alfredo Simão da Silva falava na abertura de um seminário de “adaptação sustentável
em alterações climáticas e que visa examinar as estratégias das zonas costeiras
do país, em cenário de elevação de nível das águas do mar “na cidade de Bissau, tema proposto
pelo investigador Morto Baian N´Fandé na
sua tese de doutoramento.
O representante da
UICN afirmou que os sinais da inundação são visíveis na capital guineense,
dando como exemplo as zonas do hotel Malaika, Marinha de Guerra e prédio de
ANCAR, quando chove a água entra nas residências das pessoas.
Acrescentou ainda que
a maior avenida da capital, o Combatente da Liberdade da Pátria debate com esse
problema por um lado causado pela aglomeração de lixos, bem como as zonas de Coqueiros
em Santa Luzia que tem a tendência de aumento do nível de águas.
Alfredo Silva disse
que todos têm que reflectir e pensar no que “ pretendemos” fazer para eventuais
situações de inundação na capital Bissau.
Por sua vez, o
investigador Morto Baian N´Fandé disse que escolheu este tema para melhor
compreensão, porque os moradores de Bissau conhecem bem a cidade e devem saber
o grau de susceptibilidade em relação a este fenómeno.
Explicou que é
necessário uma explicação científica e para tal há técnicas de obter essas informações.
Entretanto a
Secretária de Estado do Ambiente, Quité Djatá disse que as construções de
habitações nas zonas húmidas são factores que causam inundações quando houve
elevação do nível das águas do mar.
ANG/JD/ÂC