O primeiro-ministro, Aristides Gomes, prometeu esta terça-feira (10.07) que o seu executivo vai trabalhar para efetivar o reajuste dos salários na função pública da Guiné-Bissau, cumprindo assim o acordo rubricado com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Central Sindical.
De acordo com líder do executivo guineense, o reajuste dos salários aos trabalhadores tem que ser o resultado de um trabalho da organização e estruturação do Estado, mas sobretudo das reformas das instituições do país.
A garantia de Gomes foi dada à imprensa no final da cerimónia do empossamento dos novos membros do conselho da concertação social do país, no palácio do governo, na presença dos membros da UNTG, Central Sindical.
De acordo com líder do executivo guineense, o reajuste dos salários aos trabalhadores tem que ser o resultado de um trabalho da organização e estruturação do Estado, mas sobretudo das reformas das instituições do país.
A garantia de Gomes foi dada à imprensa no final da cerimónia do empossamento dos novos membros do conselho da concertação social do país, no palácio do governo, na presença dos membros da UNTG, Central Sindical.
“O reajuste salarial é um processo global, é um processo de médio e longo prazo e não é um processo que faz simplesmente com os fundos extraordinários, mas é preciso que o Estado tenha a capacidade de fazer uma absorção diferentes dos seus quadros e dos seus servidores em geral”, argumentou Gomes.
Embora congratula com as exigências da Central Sindical, Gomes pediu a UNTG que deve haver uma pausa nas greves na função pública para no sentido de encontrar uma solução aos problemas da maior organização sindical da Guiné-Bissau.
Aos jornalistas, Aristides Gomes, garante que já há um encontro marcado para esta quarta-feira (11.07), com diferentes organizações sindicais, incluindo a UNTG, na busca entendimento para melhoria das condições da vida dos guineenses.
Convidado a comentar as promessas do executivo, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, assegura que propósitos das revindicações da Central Sindical não só se resume na aplicação do reajuste salarial, mas também na resolução de vários problemas sociais e laborais que constam no caderno reivindicativos.
“O que ficou segurado é que vamos continuar a dialogar com executivo, mas não significa que nós vamos parar com as nossas reivindicações. Nós só vamos parar com as nossas açoes se obtivemos algo de concreto relativa as nossas exigências”, referiu Mendonça.
O sindicalista entende que para alcançar a paz social, é preciso que haja coerência e rigor na gestão da coisa pública na Guiné-Bissau.
De relembrar que a função pública do país, volta a parar esta terça-feira devido a greve da UNTG, para reclamar o reajuste dos salários dos funcionários do Estado.
Nesta quarta ronda da paralisação, haverá já amanhã uma marcha pacífica pelas 09h00, com seguinte itinerário: chapa de Bissau, passado pela Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, Avenida Francisco Mendes, Avenida Domingos Ramos até a sede da UNTG, que culminará com discurso do secretário-geral.
Dados disponíveis, a Guiné-Bissau conta com cerca de 30mil funcionários públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA, ou seja cerca de 45 euros. Os funcionários exigem com o reajuste que o salário chegue aos 55.000 FCFA, o equivalente a 84 euros.
Por: Alison Cabral
Fonte: https://www.radiojovem.info