Na
simbólica praça Tahrir do Cairo, os apoiantes de marechal Abdel Fatah al-Sissi (na foto) celebraram pela noite dentro a vitória esmagadora nas presidenciais egípcias.
O
resultado do escrutínio, que não traz qualquer surpresa, consagra o poder das
Forças Armadas onze meses depois da destituição do islamita Mohamed Morsi,
primeiro presidente democraticamente eleito após a queda de Hosni Mubarak.
Um
dos apoiantes de al-Sissi diz que o que deseja do novo chefe de Estado é que
“ofereça o melhor” para as próximas gerações, acrescentando que “espera coisas
boas”.
Segundo
os resultados provisórios avançados pelos meios oficiais, o antigo chefe do
Exército conquistou 96 por cento dos votos.
Mas
a taxa de participação, estimada a apenas 44 por cento, pode pesar sobre a
legitimidade do novo presidente. Antes do escrutínio, al-Sissi disse que
esperava o apoio de pelo menos 45 milhões de eleitores, um número muito mais
ambicioso do que os cerca de 25 milhões de votos conquistados numa eleição que
os islamitas classificaram de “fraude”. euronews - video