Cerca de trezentas mulheres guineenses foram operadas gratuitamente à fístula obstétrica entre 2009 e 2013, revela uma nota de imprensa do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
Uma nota, divulgada para assinalar a 23 de maio o Dia Internacional da Fistula Obstétrica, refere que,, na Guiné-Bissau as principais causas da doença estão ligadas à pobreza, malnutrição, acesso limitado aos serviços de saúde e a gravidez precoce.
A doença pode ser evitada se se conseguir aumentar a idade da primeira gravidez, abandonar as práticas nefastas à saúde da mulher e facilitar o acesso aos cuidados de parto.
“As mulheres necessitam de ter acesso à cuidados de saúde contínuos antes, durante e após a gravidez”, refere o comunicado..
A Fístula obstétrica é uma das dramáticas consequências de complicações ligadas ao parto e constitui um factor de dupla tristeza tendo em conta que mulheres perdem os seus filhos e a sua dignidade.
O FNUAP e seus parceiros lançaram uma campanha mundial para eliminar esse mal que afecta a camada feminina, havendo na Guiné-Bissau um projecto para o tratamento cirúrgico gratuito e reinserção da mulher na sua família e sociedade.
Fonte: ANG/JD/SG in gbissau.com