Bissau, 29 Mai 14 (ANG) - O Ministro das Pescas procedeu quarta-feira a apresentação pública de 4 primeiros navios que irão constituir a frota pesqueira nacional para garantir o consumo de produtos haliêuticos a população guineense e exportar as espécies de qualidade.
A frota a ser operada pela empresa mista guineense-chinesa “Shi Hai Bissau”, juntar-se-á mais 6 outros navios ainda antes do final deste ano, tudo no intuito da materialização do “velho” sonho de sucessivos governos – criação de uma frota nacional de pescas.
“É o primeiro passo para a constituição da frota nacional”, proclamou o Mário Lopes da Rosa, de pé no convéns de um dos navios e perante a imprensa.
Sublinhou que sem isso o país não pode rentabilizar os seus produtos pesqueiros.
Sublinhou que sem isso o país não pode rentabilizar os seus produtos pesqueiros.
Alias, nos últimos tempos, revelou o Ministro das Pescas, a Guiné-Bissau vive, apenas, da venda de licenças de pescas.
A aquisição destes barcos se enquadra no projecto de pesca industrial, enquanto que no artesanal serão construídos mais de 40 canoas pela China e aquisição de um dos complexos em Cacheu para reforçar a capacidade de intervenção da empresa na actividade de faina.
“Provavelmente”, responderia Mário Lopes da Rosa ao ser questionado se com entrada em função da nova frota significa o fim da carência de pescado que se verifica no mercado nacional.
O governante anunciou ainda estar a negociar com uma outra companhia chinesa, cujo nome omitiu, que brevemente vai criar uma unidade industrial, avaliado em 5 milhões de dólares, para ajudar na exportação do pescado nacional e que vai empregar até 400 pessoas.
questionado se estariam assim reunidas as condições para que a exportação do pescado se iniciar ainda este ano, o ministro foi cauteloso na resposta: “Se tudo correr como previsto e se não houver qualquer acidente de percurso, novamente”.