Bissau,
- O Senegal vai dar apoio logístico à posse do novo presidente da Guiné-Bissau,
disse à imprensa José Mário Vaz, eleito em 18 de Maio como novo chefe de Estado
guineense.
Mário
Vaz visitou o Senegal, país vizinho a norte, na terça-feira vai se deslocar
para o outro país fronteiriço, a leste e sul, a Guiné-Conakry.
O
Presidente eleito da Guiné-Bissau referiu que o presidente senegalês, Macky
Sall, vai estar presente nas cerimónias da sua posse, em data ainda por marcar.
"Macky
Sall é um irmão, não podia estar ausente no momento da tomada de posse das
novas autoridades da Guiné-Bissau. Ele também está disponível para nos apoiar
em tudo o que seja a logística" da cerimónia, afirmou José Mário Vaz.
Sobre
a visita de cerca de quatro horas ao Senegal, o presidente eleito da
Guiné-Bissau explicou que visou "aprofundar as relações" entre os
dois países e "esclarecer o que foi dito durante a campanha"
eleitoral.
Nesse
período, alguma imprensa senegalesa avançou que a chegada ao poder do novo
presidente guineense era motivo de preocupação para o presidente do Senegal,
devido a alegadas ligações de Vaz com os separatistas do Movimento das Forças
Democráticas da Casamança (MFDC).
A
informação foi desmentida pela presidência do Senegal que considera Mário Vaz
"um amigo e irmão" de Macky Sall.
"Fomos
muitíssimo bem recebidos pelo presidente Macky Sall e julgamos que vai haver
uma oportunidade única para os dois países aprofundarem as relações
bilaterais", precisou José Mário Vaz.
O
chefe de Estado guineense eleito disse que não conhecia pessoalmente o
presidente do Senegal, mas sentiu "uma abertura total" para
acompanhar a Guiné-Bissau.
Depois
do Senegal e da Guiné-Conakry, José Mário Vaz visitará a Gâmbia (país a cerca
de 80 quilómetros para norte) na quinta-feira para se apresentar aos seus
homólogos e criar "um clima de entendimento e de boa vizinhança" com
os três países. Fonte: Aqui