terça-feira, 20 de maio de 2014

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU EMITE DECLARAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU


Bissau - Os membros do Conselho de Segurança (CS) da ONU foram informados sobre a situação política na Guiné-Bissau na noite desta segunda-feira, 19 de Maio, pelo Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, José Ramos-Horta, e pelo Presidente da Comissão de Configuração da Guiné-Bissau para a Construção da Paz, o embaixador António de Aguiar Patriota.

Os integrantes do CS saudaram a conclusão bem-sucedida da segunda volta das eleições Presidenciais na Guiné-Bissau e expressaram a sua gratidão pelas contribuições da União Africana (UA), da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da Comissão da CEDEAO, da Nigéria, de Timor-Leste e dos doadores do Fundo gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em particular a União Europeia (UE). Agora aguardam a publicação dos resultados oficiais pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Os membros do CS exortaram as autoridades de transição a cumprirem o seu compromisso com a conclusão do processo de transição, e aplaudiram o povo da Guiné-Bissau que participou na eleição, em números recordes.

Apelaram também a todas as partes no sentido de respeitarem o resultado eleitoral como expressão da vontade democrática do povo guineense, e também aos partidos políticos a resolverem pacificamente quaisquer possíveis reclamações resultantes das eleições, usando as vias apropriados.

O CS da ONU apelou ainda aos serviços de Segurança a respeitarem a ordem constitucional, incluindo os resultados das eleições, e reiterou o pedido ao sector de Segurança, para se submeter totalmente ao poder civil.

Os elementos expressaram apoio a José Ramos-Horta e elogiaram o papel por si desempenhado no sentido de facilitar um ambiente propício à realização de eleições livres e justas, saudando as suas propostas para o contínuo empenho da comunidade internacional após as eleições, no sentido de apoiar as principais reformas nas instituições do Estado, a boa governação, e o desenvolvimento económico e social inclusivo. Fonte: Aqui