Bissau, 11 Jun 014 (ANG) - O vice-presidente da Associação dos intermediários de Negócios da Guiné-Bissau defendeu a extinção do Fundo para a Promoção da Industrialização dos produtos agrícolas (FUNPI), por não estar a ser utilizado para fins pelo qual fora criado.
Fernando Flamengo que falava em exclusivo a ANG disse que, desde a sua criação a esta parte, o FUNPI não tem sido usado para fins e objectivos pelo qual foi criado e sequer apoiou um único projecto do sector privado.
Criado em 2011 pelo então governo de Carlos Gomes Júnior, em parceria com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (CCIA), o referido fundo alegadamente teria sido por varias vezes servido as autoridades para regularizarem os atrasados salariais..
“É um fundo extraordinário criado sem razões palpáveis. Não se sabe o valor arrecadado e ninguém pode explicar claramente o seu paradeiro”, criticou Fernando Flamengo.
Acusou que ao contrário dos objectivos que nortearam a sua criação, o FUNPI foi criado para ajudar a resolver os problemas do Estado, concretamente pagamento de salário.
Em relação a presente campanha de comercialização de castanha Fernando Flamengo elogiou-a dizendo que “vai no bom caminho” e justificou isso pelo facto dos produtos estarem a ser comprados junto dos produtos ao preço de 250 a 300 francos por quilo.
Fonte: ANG/AI/JAM