É um exemplo a acompanhar. Em certas formações políticas africanas, como o PAIGC, os lugares de liderança já não se alcançam pelo primado das ideias políticas dos proponentes ao cargo, mas sim pela sua capacidade financeira de subornar a direção do partido. E, por outro lado, apenas os falecidos ousam afrontar os líderes. O exemplo mais recente foi o caso de Helder Proença e Roberto Cacheu que perderam a vida por ousarem desafiar o ex-Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior.
No Partido Socialista em Portugal, não é isso que acontece. António Costa, atual Presidente da Camara de Lisboa, membro da Comissão Política do PS, disponibilizou-se a liderar aquele partido, fundado por Mário Soares, acusandoSeguro de nunca se identificar com a esquerda nem com o povo. E para clarificar a situação interna do partido, a Comissão Política reuniu ontem, dia 5 de Junho tendo aprovado o dia 28 de Setembro para eleições primárias, para dar voz aos militantes e simpatizantes do partido.
Deus abençoe Guiné-Bissau!
Por: Okutó Pisilon