sábado, 2 de agosto de 2014

PAIGC QUER QUATRO EIXOS DO SEU PROGRAMA ELEITORAL NO PROGRAMA DO GOVERNO

O partido Africana da Independência da Guiné e Cabo-Verde quer conservar os quatro eixos do plano governativo do partido, anunciados por Domingos Simões Pereira no programa eleitoral, enquanto compromisso assumido com a sociedade guineense, referiu o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

“ O programa Eleitoral do PAIGC submetido ao povo guineense durante a campanha eleitoral, deve agora servir como um elemento de inspiração e de referência para a elaboração do Programa do Governo a remeter à Assembleia Nacional Popular”, sublinha.

A visão estratégica do PAIGC em relação ao Programa do Governo deve, na sua perspectiva, centrar-se na consolidação do Estado do Direito Democrático, promover boa governação e o crescimento económico e a redução da pobreza, bem como reformar as instituições do Estado.

Outra aposta dessa visão estratégica passa pela promoção do Desenvolvimento e a valorização dos recursos naturais, incluindo a redinamização da política externa, a integração regional e o enquadramento dos guineenses no estrangeiro.

Neste sentido, novo líder no governo guineense deu orientações aos membros do governo para, nos respetivos ministérios, elaborarem as suas ações que devem refletir em três programas: de Emergência, de Contingencia e de Desenvolvimento.

Em relação ao alastramento da febre Hemorrágica do ébola presente na Guiné-Conakri, Libéria e Serra-Leoa, a Ministra da Saúde suportada pelos técnicos da instituição e em retroprojeção, anunciou um conjunto de medidas preventivas em curso, sobretudo nas localidades fronteiriças do país e no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, com vista a travar a sua entrada e propagação na Guiné-Bissau. A semelhança do Vírus de ébola, o Ministério que tutela o sector de Saúde pública do país, também está a trabalhar no sentido de evitar que a Cólera, uma epidemia recorrente no Tombali e algumas vezes na Guiné-Bissau, se propague pelo país inteiro.

No que concerne ao temporal que devastou casas arredores da cidade Bissau e no interior do país, o Conselho de Ministros deliberou “ativar e dinamizar a instância de Combate às Calamidades, a adotar como medida transitória, a criação de um Fundo de Solidariedade sob gestão dos Ministérios da Saúde e da Mulher, Família e Coesão Social”, notou o comunicado na posse de “O Democrata”.

O plenário governamental agendou para próxima reunião, a discussão e aprovação da proposta da lei orgânica do Governo e recomendou igualmente a formulação de subsídios contributivos para o seu enriquecimento.

Domingos Simões Pereira, deixou na mesma reunião, orientações relativas ao controlo das emissões de serviço a efetuar ao estrangeiro quer pelos membros do Governo como por outros Agentes da Administração Pública, assim como ”a imperiosa necessidade” de se instruir reuniões técnicas preparatórias do Conselho de Ministros.

por: Filomeno Sambú