Bafatá, Guiné-Bissau, 16 dez (Lusa) - A União Europeia (UE) vai apoiar a exportação de panos tradicionais da Guiné-Bissau, no âmbito de um projeto que inclui hoje a inauguração de uma tinturaria em Bafatá, segunda cidade do país, anunciou a delegação guineense da UE.
O projeto de relançamento da cultura de tintura tradicional de Panos em Ponte Nova - Bafatá, visa redinamizar a atividade, "reduzir a pobreza e preservar o património cultural e económico", refere a UE em comunicado.
O projeto arrancou em janeiro de 2013 com uma duração de 36 meses e conta com um orçamento a rondar os 552 milhões de francos CFA (cerca de 842 mil Euros), financiado a 90% pela União Europeia e a 10% por outros doadores, entre os quais o município de Palência, Espanha.
Além do espaço onde são tingidos os tecidos, vai passar a funcionar também um centro multifuncional que inclui uma lavandaria e a sede da Associação das Mulheres de Ponte Nova (AMPN).
Os membros desta associação fazem parte do comité de gestão e manutenção do processo de produção dos panos.
Como tal, está prevista formação em gestão, contabilidade básica, marketing e venda, comunicação para o desenvolvimento, planeamento, práticas de monitorização e avaliação.
Está também nos planos "o apoio à comercialização dos panos tingidos mediante a realização de eventos promocionais na Guiné-Bissau, em Portugal e em Espanha", anuncia a UE.
Haverá ainda troca de informação sobre gestão de resíduos tóxicos e técnicas integradas de tintura de panos.
O projeto inclui a realização de estudos sobre o impacto socioeconómico da emigração das mulheres tintureiras e a transformação da AMPN num modelo de cooperativa.
Todo o trabalho é realizado em conjunto com duas organizações não-governamentais (ONG) guineenses, a DIVUTEC e a UNIMOS.
LFO // VM
Lusa/Fim
O projeto de relançamento da cultura de tintura tradicional de Panos em Ponte Nova - Bafatá, visa redinamizar a atividade, "reduzir a pobreza e preservar o património cultural e económico", refere a UE em comunicado.
O projeto arrancou em janeiro de 2013 com uma duração de 36 meses e conta com um orçamento a rondar os 552 milhões de francos CFA (cerca de 842 mil Euros), financiado a 90% pela União Europeia e a 10% por outros doadores, entre os quais o município de Palência, Espanha.
Além do espaço onde são tingidos os tecidos, vai passar a funcionar também um centro multifuncional que inclui uma lavandaria e a sede da Associação das Mulheres de Ponte Nova (AMPN).
Os membros desta associação fazem parte do comité de gestão e manutenção do processo de produção dos panos.
Como tal, está prevista formação em gestão, contabilidade básica, marketing e venda, comunicação para o desenvolvimento, planeamento, práticas de monitorização e avaliação.
Está também nos planos "o apoio à comercialização dos panos tingidos mediante a realização de eventos promocionais na Guiné-Bissau, em Portugal e em Espanha", anuncia a UE.
Haverá ainda troca de informação sobre gestão de resíduos tóxicos e técnicas integradas de tintura de panos.
O projeto inclui a realização de estudos sobre o impacto socioeconómico da emigração das mulheres tintureiras e a transformação da AMPN num modelo de cooperativa.
Todo o trabalho é realizado em conjunto com duas organizações não-governamentais (ONG) guineenses, a DIVUTEC e a UNIMOS.
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