Ou "Amizade Internacional" do (des)Governo de Nhu Poh? Essa gentalha sentada nas poltronas dos seus gabinetes sabe dos horrores e da fome que passamos no nosso dia-a-dia? Duvido que o relatório da Amnistia Internacional não fosse para branquear a história recente e apoiar o actual governo de Nhu Poh. No seu relatório anual (de 2014) diz: «As tensões políticas persistentes e violações de direitos humanos diminuíram depois das eleições em abril [e maio] e da posse de um novo governo em julho», refere a organização.
A nível social, o descontentamento também decresceu com «o retomar das ajudas internacionais», que permitiram «pagar ordenados em atraso» e reduzir a ameaça de greves. Credi, e tudo o vento levou, sem mais nem menos? O povo já vive "as mil maravilhas do mundo", sem tensões políticas persistentes, ameaça de greves acabou e ajuda internacional "ampagay".
A AI foi ainda mais longe ao considerar "julgamento injusto" das detenções ocorridas na sequência do assalto ao quartel dos Para-Comandos em Outubro de 2012. O relatório do AI rejubila-se pela demissão do CEMGFA, António Injai. E diz que «ninguém foi responsabilizado pelas violações de direitos humanos cometidas no contexto do golpe de Estado de 2012, nem pelos assassínios políticos de 2009». Pois, segundo a cronologia, a AI parece mais interessada nas violações de direitos humanos cometidas no contexto do golpe de Estado de 2012 do que nos assassinatos políticos de 2009. Porque a sucessão temporal de factos começam em 2009 e não em 2012. Portanto, esta sequência terá sido propositada pela AI.