quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

UMA FRUTA QUE NÃO CAIU! – VIII


Martinho Júnior, Luanda (textos anteriores)
 
25 – Muitas nações latino americanas conseguiram assim combater flagelos como o analfabetismo, ou a cegueira, através de missões cubanas disseminadas pelos perdidos trilhos da América, de África e até da Oceânia (caso de Timor Loro Sae)!
Na Bolívia, a título de exemplo, entre 2006 e 2010, os primeiros 4 anos da presença das brigadas médicas cubanas inaugurados com as catastróficas inundações que afectaram aquele país sul-americano, foram realizados mais de 42 milhões de atendimentos, salvou-se a vida a mais de 40.000 seres humanos e, com a “Operação Milagre” realizaram-se mais de 600.000 operações à vista!...
 
…Foi formada em 1999 a Escola Latino Americana de Ciências Médicas (ELAM), que passou a ser frequentada por milhares de alunos provenientes da América e de outras partes do Mundo; no seu arranque essa iniciativa visava providenciar a formação de médicos de países da América Central, para fazer face aos estragos provocados por um furacão que assolou essa região.
 
No ano que que comemorou a primeira década de vida, A ELAM tinha 10.000 matriculados e já 7.248 formados oriundos de 28 países!
 
Em 2010, na ELAM estudavam jovens provenientes de 55 países — pois entraram alguns de países africanos e até de pequenas ilhas do Pacífico — e 75% deles são filhos de operários e camponeses; além de estarem presentes bolsistas de 104 comunidades originárias da América Latina.
 
A única coisa que se exige aos jovens (com idades que flutuam entre 17 e 25 anos) é que, após formados, retornem a suas localidades ou bairros humildes para trabalharem nelas e retribuírem o aprendido.
 
Com os primeiros 34 jovens estadunidenses formados criou-se uma situação tal que obrigou a ELAM a obter um credenciamento da Junta Médica da Califórnia, para que seus títulos tivessem valor.
 
Em 2010, estudavam nesse centro 113 jovens desse país.
 
Ainda, em Cuba há 11 000 bolsistas do projecto ALBA, da Aliança Bolivariana para as Américas, formada pela Venezuela, Bolívia, Equador e outros países.
 
Em 2011, Cuba tinha matriculados em universidades médicas cerca de 21.000 bolseiros de 113 nações, com mais de 1.700 deles a frequentarem em seus próprios países os últimos anos da sua formação.
 
Até 2011 Cuba havia formado 34.000 médicos de países da América, de África e da Ásia, uma pequena parte deles angolanos.
 
Em 2012 os gastos do sector orçamentado asseguram a educação escolar a 1.864.100 estudantes nos níveis pré-escolar, primário e médio, bem como a 233.300 no ensino superior.
 
Também se assegurava o funcionamento de 152 hospitais, 452 policlínicas e 11.504 consultórios médicos.
  
26 – Quando ocorriam catástrofes, Cuba providenciava a sua imediata ajuda, onde quer que isso ocorresse, inclusive em países tão distantes como o Paquistão, conseguindo assim o reconhecimento da Organização Mundial da Saúde, que identificou o sistema de saúde cubano como exemplar. Leia o artigo completo