quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

LUANDA E BISSAU REATIVAM LAÇOS

Será que Angola é um estado de direito e democrático até ao ponto de ajudar a Guiné-Bissau a consolidar o referido estado de direito e democrático? Angola deve  preocupar-se com a Guerra em Cabinda e resolver os problemas do seu povo que vive na miséria.

O miserável MNE, foi à Angola fazer figura triste, elogiando o regime sanguinário de JES. Que tristeza! Esse miserável disse que a prioridade “é retomar a cooperação e avançar com uma série de projectos que ficaram interrompidos durante o período de instabilidade”, ou seja, o esquema montado pelos gangues do MPLA com a conivência do criminoso Cagado Júnior para saquear as nossas riquezas, será uma realidade, uma vez que o moço de recados, DSP, seguidor e discípulo do ditador JES é PM.

Um aviso sério aos gangues do MPLA e alienados: o vosso plano transformar-se-á num pesadelo, porque quando chegar a hora da verdade.......... para um bom entendedor meia palavra basta. Bandidos!
Garrido Fragoso – Jornal de Angola
Os Governos de Angola e da Guiné-Bissau concordaram ontem, em Luanda, na necessidade de os dois Estados restabelecerem relações em vários domínios, interrompidas devido à crise política e militar que se instalou há anos naquele país.

Os ministros das Relações Exteriores de Angola e dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau chefiaram as delegações reunidas ontem, na sede da representação da diplomacia angolana. 

Georges Chikoti disse aos jornalistas após a reunião que as relações entre os dois Estados “estão a ser retomadas” e que a visita do ministro guineense dos Negócios Estrangeiros a Angola marca “nova fase da cooperação bilateral”.

“Estivemos a examinar as nossas relações e falamos também da Mesa-Redonda de Doadores da Guiné-Bissau, que se realiza no dia 25 de Março, em Bruxelas”, afirmou.

O ministro reiterou a disponibilidade do Executivo de continuar a manter “excelentes relações de amizade e cooperação” com a Guiné-Bissau.

Georges Chikoti reafirmou também o desejo de Angola continuar a contribuir no quadro bilateral e multilateral para a segurança, estabilidade, consolidação do Estado de Direito e Democrático e desenvolvimento económico e social daquele país. O chefe da diplomacia angolana declarou que o encontro também foi uma ocasião para passar em revista a cooperação bilateral, adaptando-a às circunstâncias actuais como forma de contribuir para o bem-estar e segurança dos cidadãos de ambos países.

Elogio a Angola

O ministro guineense dos Negócios Estrangeiros valorizou o facto de Angola ter estado sempre ao lado da Guiné-Bissau, mesmo nos momentos mais difíceis e disse que a prioridade “é retomar a cooperação e avançar com uma série de projectos que ficaram interrompidos durante o período de instabilidade”.

Conferência de Doadores
Mário Lopes Rosa afirmou que a visita a Angola serve também para convidar, de forma oficial, as autoridades angolanas a participarem na Mesa-Redonda, de 25 de Março, em Bruxelas, no final da qual o Governo da guineense espera angariar 900 milhões de dólares ou mil milhões de dólares para projectos de desenvolvimento. “Queremos que Angola tenha um papel determinante na Mesa-Redonda”, disse. 

O Governo guineense, acentuou, está concentrado nos preparativos da iniciativa que deve mobilizar recursos financeiros para a concretização do Programa de Desenvolvimento Económico e Social da Guiné-Bissau para 2015-2025. Mário Lopes Rosa falou da existência de uma lista enorme de países participantes, assim como da elaboração do ante-projecto da Mesa-Redonda e referiu que a cooperação comercial também consta da agenda bilateral. “Estamos a avançar neste dossier\", afirmou o ministro, que anunciou a vinda a Angola “num futuro próximo” do Presidente da Guiné-Bissau. 

O ministro disse que o seu país atravessa um momento de grande ansiedade e esperança e que não obstante as vicissitudes da História, o povo guineense sempre deu grande atenção e importância às relações de amizade e cooperação com Angola. 

“Houve de facto momentos de uma certa incompreensão, mas estamos em vias de ultrapassar certas dificuldades. É nesta perspectiva que o povo guineense está a acompanhar a par e passo a nossa vinda a Angola”, afirmou o ministro.

Mário Lopes Rosa disse que “a triste situação” que ocorreu no seu país prejudicou as relações bilaterais, mas que há “boas perspectivas para a tomada de decisões que vão ditar o futuro da cooperação bilateral”.
 
O ministro Georges Chikoti afirmou que a Conferência de Doadores é mais uma ocasião para Angola e a comunidade internacional reiterarem o seu compromisso com a estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau.
 
Foto: Rogério Tuti