A canonização de Madre Teresa de Calcutá foi celebrada esta manhã, pelas 10h30, em Roma, sob a presidência do Papa Francisco na Praça de São Pedro.
A Madre Teresa, nasceu em Skopje, na Macedónia, uma pequena cidade com cerca de 20.000 habitantes sob domínio otomano, a 26 de agosto de 1910.
A 25 de dezembro de 1928 partiu de Skopje rumo a Rathfarnham, na Irlanda, onde se situa a Casa Geral do Instituto da Beata Virgem Maria, para abraçar a Vida Religiosa, com o ideal de ser missionária na Índia.
Acabou depois por embarcar rumo a Bengala, passando por Calcutá até Dajeerling, numa casa da Congregação fundada pela missionária Mary Ward, onde escolheu o nome de Teresa.
O seu trabalho nas ruas de Calcutá centrou-se nos pobres da cidade que morriam todas as noites, vestida com um sari branco, debruado de azul, a imagem com que o mundo se habituou a vê-la.
A futura santa esteve três vezes em Portugal, a acompanhar os primeiros passos da Congregação das Missionárias da Caridade.
A religiosa faleceu a 5 de setembro de 1997, na casa geral da congregação que fundou, em Calcutá, aos 87 anos de idade.
Foi beatificada por João Paulo II a 19 de outubro de 2003, depois de o Papa polaco ter autorizado que o processo decorresse sem esperar pelos cinco anos após a morte exigidos pela lei canónica.
A "incansável benfeitora da humanidade"
Durante cerca de 40 anos consagrou sua vida aos pobres e doentes. Recebeu em 1979 o Prémio Nobel da Paz.
Foi enterrada a 5 de setembro de 1997, em Calcutá, onde milhões acompanharam o corpo pelas ruas e onde Chefes de Estado e governantes de todo o mundo estiveram presentes no funeral.
Em 19 de outubro de 2003, foi beatificada por João Paulo II, em Roma. A cerimónia teve a presença de 300 mil fiéis.
O padre português Peter Stilwell, reitor da Universidade de São José, em Macau privou e traduziu a Madre Teresa de Calcutá aquando das visitas que fez a Portugal e conta algumas das histórias. Fonte: RFI