Por: Geraldo Almeida, http://noticiasdonorte.publ.cv
Desde a criação da dita comunidade dos povos da língua portuguesa que defendo que “não existe uma comunidade sem a livre circulação de pessoas e de bens “. Os pais da CPLP sempre souberam disso e ao longo dos anos a livre circulação não passa de conversa fiada que vem a tona sempre que a dita comunidade se reúne por algum motivo para gastar o dinheiro dos contribuintes. Na pratica os cabo-verdianos tem revelado as humilhações que sofrem , nos centros de concessão de visto , nos aeroportos para entrarem em Portugal ; as condições absurdas que lhes são exigidas para conseguir um visto de entrada. E esta pratica vai contra o discurso bonito do primeiro-ministro português sobre a livre circulação e a indignação pelo facto das autoridades cabo-verdianas continuarem a curvar-se e não denunciarem as humilhações dos seus cidadãos quando precisam de um visto para Portugal. E por falar em denuncias vamos a um post do advogado Geraldo Almeida na sua página do FB.
Eduino Santos
Vivi em Portugal por mais de 20 anos, tenho filhos de nacionalidade portuguesa e tenho como me sustentar em Portugal. Mesmo assim um agente de fronteira esteve por uns 15 minutos a examinar o meu passaporte para ver se me deixava entrar em Portugal. Revirou-o por todos os lados, fez-me perguntas e mais perguntas. Pediu-me impressão digital do indicador direito. A seguir a impressão digital do indicador esquerdo. Não contente pediu-me a impressão do polegar… comecei a pensar se não estaria referenciado por algum crime internacional e perseguido pela Scotland Yard ou FBI. Por fim a senhora lá me deixou passar.
Isso de liberdade de circulação é tudo tretas! Comecem a mudar a mentalidade na fronteira! Comecem a mudar a mentalidade nos centros de visto!
Enquanto estendermos o tapete vermelho aos portugueses e eles nos tratam como lixo esqueçamos a ideia de liberdade de circulação!