Bissau, 15/05 - Uma força de segurança conjunta integrada por mais
de quatro mil homens vai acompanhar no domingo a votação para a segunda volta
das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, disse nesta quarta-feira o
porta-voz Samuel Fernandes.
A
força é composta por quatro mil e 223 efectivos de várias autoridades
guineenses: Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional, Polícia Judiciária,
Unidade de Combate a Crimes Transnacionais e Forças Armadas.
A nível internacional participam ainda elementos da Interpol e do contingente
da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Ecomib).
Mil elementos vão estar destacados para garantir "a tranquilidade"
das eleições em Bissau, explicou Samuel Fernandes, tenente-coronel da Guarda
Nacional da Guiné-Bissau e vice-presidente do Comando Conjunto.
Aquele responsável espera que a votação para a segunda volta das presidenciais
decorra "como a primeira volta, sem incidentes".
O responsável pelo Comando Conjunto acrescentou ainda que as instalações da
Comissão Nacional de Eleições (CNE) bem como os seus dirigentes têm segurança
reforçada com soldados guineenses e elementos da Ecomib.
O presidente da CNE, Augusto Mendes, conta com nove guardas, três guineenses e
seis militares da Ecomib, e o número pode ainda ser reforçado em caso de necessidade,
assinalou Samuel Fernandes.
Questionado sobre o nível de segurança no país a poucos dias da segunda volta
das presidenciais, o porta-voz da força afirmou que "a situação é de
tranquilidade".
Cerca de 800 mil guineenses vão escolher no domingo o presidente do país, entre
José Mário Vaz, apoiado pelo PAIGC, candidato mais votado na primeira volta, e
Nuno Nabian, apoiado pelo PRS (principal partido da oposição).
O processo eleitoral põe fim ao período de transição que sucedeu ao golpe de
Estado militar de 12 de Abril de 2012. Fonte: Aqui