Permitam-me meus irmãos uma breve e petulante
analogia: a história começa mais ou menos desta forma: imaginemos dois
pretendentes a quererem conquistar uma mulher, oferecendo-lhe flores e paraísos
para casar com ela. Acontece que um dos pretendentes deseja casamento em
segundas núpcias e embrulhado em delito passional. E, ao contrário deste,
o outro candidato a noivo seja jovem, sem peripécias passionais
asquerosos, trabalhador, etc.. Parece escusado perguntar qual dos dois merece
ficar com a noiva.
Mas, a minha questão principal não é esta. A minha inquietação tem
a ver com as promessas que os pretendentes ou candidatos esgrimem para cativar
a mulher. As espetativas que causam nas mulheres, com ofertas de paraísos e flores,
deixando-as estiraçadas de paixão! Mas, quando a palavra não é cumprida, o
efeito é exactamente o contrário: ódio e revolta!
O mesmo
se passa na política. Gostaria que todos me respondessem a seguinte
pergunta: quem está neste preciso momento a oferecer paraísos e flores ao povo
guineense em campanha eleitoral, são os políticos ou os militares? Há 40 anos,
que o PAIGC (dos chamados bundas-frescos) vem
prometendo o progresso ao povo, mas, até hoje, nada! Ao longo de todos estes
anos só brindaram o povo com assassinatos políticos e a corrupção. E porque a
Lei lhes amputou o braço armado, agora os militares servem de bode expiatório
para todos as suas desventuras. Vamos todos recusar esse casamento forçado que
nos querem impor com os bundas-frescos.
Viva o Eng.º Nuno Gomes Nabiam!
O povo
vencerá o II round das presidenciais!
Por: Okutó Pisilon