quinta-feira, 19 de junho de 2014

CHEFE DE ESTADO CABO-VERDIANO NA POSSE DO NOVO PRESIDENTE DA GUINÉ-BISSAU


Praia, Cabo Verde (PANA) – O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, vai representar o seu país na cerimónia da tomada de posse do Presidente eleito da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, a 23 de junho corrente, apurou a PANA de fonte oficial na Praia.

José Maria "Vaz venceu as eleições presidenciais de 18 de maio passado", que marcam o fim do período de transição na Guiné-Bissau.

A presença de Carlos Fonseca na cerimónia de investidura de Vaz foi anunciada pelo ministro cabo-verdiano das Relações Exteriores, Jorge Borges, em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), a partir de Accra (Gana), onde se encontra para participar na reunião do Conselho de Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

O chefe da diplomacia cabo-verdiana disse também que o Governo vai ser representado na cerimónia pelo ministro da Presidência do Conselho de Ministros e da Defesa Nacional.  

Jorge Borges congratulou-se ainda com o anúncio, quarta-feira, da readmissão da Guiné-Bissau na União Africana (UA), da qual estava suspensa desde 2012, na sequência do golpe de Estado que retirou do poder o então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e o Presidente interino, Raimundo Pereira. 

O governante cabo-verdiano disse ainda estar convencido de que com a posse das novas autoridades, eleitas democraticamente, a Guiné-Bissau, “um país irmão de Cabo Verde”, voltará, num curto espaço de tempo, a contar com o apoio da comunidade internacional para retomar o seu processo de desenvolvimento. 

A tomada de posse do Presidente eleito vai acontecer 10 dias depois de empossados os novos deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP), numa cerimónia que teve lugar a 13 de junho corrente. 

Para o seu regresso à normalidade constitucional, a Guiné-Bissau realizou eleições gerais em abril e maio deste ano, o que motivou o levantamento da sua suspensão por parte da UA e de outras organizações internacionais não reconheciam o novo poder saído do golpe de Estado. Fonte: Aqui
O Carlos Gomes Júnior não foi retirado do poder, o dito-cujo abandonou o cargo de Primeiro-Ministro para se candidatar ilegalmente as presidenciais de 2012.