sexta-feira, 6 de junho de 2014

GUINÉ-BISSAU: UTILIZAÇÃO DE MOSQUITEIROS IMPREGNADOS DIMINUIU CASOS DE PALUDISMO

Bissau, 06 Jun 14 (ANG) -O Coordenador do Programa Nacional de Luta Contra o Paludismo, do Ministério da Saúde publica, afirmou hoje que a implementação da campanha de distribuição gratuita de mosquiteiros provocou uma diminuição de casos de paludismo no pais.

Em entrevista a Agência de Noticias da Guiné-ANG, Paulo Djata revelou que em  2000 registou-se cerca de um milhão de casos de paludismo, mas que em 2013 os casos baixaram para 400, assim como também diminuíram os casos de mortes por essa doença.

 “Isso significa que ouve uma diminuição progressiva do paludismo no país”, afirmou.

Segundo Paulo Djata, a doença é ainda a  principal causa da morte, e de consultas aos serviços da saúde.

“Por isso, as ofertas de mosquiteiros impregnados väo continuar, e se for acompanhado de pulverização de zonas com agua estagnada, o efeito do combate ao paludismo será maior”, referiu.

Djata explicou que  divido à dificuldades financeiras do país näo vai ser possível a realização de pulverização em diferentes artérias do pais.

“A pulverização é muito cara, e que uma vez iniciada não se pode parar”; justificou.

Interrogado sobre os mosquiteiros à venda no mercado em idênticas embalagens a  dos mosquiteiros que o Ministério da Saúde oferece à população, no âmbito da prevenção do paludismo, Paulo Djata, respondeu que uma vez encontrou alguns mosquiteiros numa farmácia e reclamou mas a pessoa que estava de serviço apresentou a factura da compra dos mesmos com a proveniência do Senegal.
 “Não significa que  todos os mosquiteiros que estão no mercado foram adquiridos no estrangeiro, mas também  não posso dizer nada porque nunca apanhei alguém do ministério a vender. Esse papel de fiscalização cabe  a Inspecção-geral do Ministério de Saúde e da Polícia Judiciaria. E preciso descobrir se, de facto, são os referidos mosquiteiros ou não”, disse o coordenador do PNLCP.

O programa vai distribuir mas de um milhão de tendas impregnadas e pediu a colaboração das pessoas para permitir ou seja facilitar a distribuição, assim como o uso dos mosquiteiros para possibilitar o país marchar para uma eventual radicalização do paludismo.

Segundo  Djata, ainda existem pessoas que se recusam a utilizar tendas impregnadas

Fonte: ANG/PLG/SG