Bissau - O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta(na foto), desmentiu que o tráfico de droga seja a principal preocupação do país, em comunicado do UNIOGBIS enviado à PNN, na sequência do noticiado por alguns órgãos de comunicação social.
Em mais de um ano de presença activa no país, José Ramos-Horta nunca observou que este fosse o principal problema da Guiné-Bissau. Problemas mais graves são a rapina das florestas e dos mares, a má gestão dos recursos nacionais, a extrema pobreza e a corrupção.
O tráfico de droga na Guiné-Bissau é diminuto comparativamente com outros países da região, que certos interlocutores internacionais não têm a coragem de identificar, arranjando no entanto coragem para apontar o dedo ao país mais fraco, que é a Guiné-Bissau.
A comunidade internacional tem que passar a ser coerente com o que diz, realizando acções concretas, designadamente nas áreas do policiamento marítimo, formação e equipamento da Polícia Judiciária e Polícia Marítima, e sistema judicial, para pôr fim aos abusos e à impunidade.
Ao longo de mais de um ano, nunca, até à data, houve resposta aos insistentes apelos do Representante Especial do Secretário-Geral da ONU, no sentido da mobilização imediata de recursos visando a capacitação aérea e marítima para pôr cobro ao tráfico de droga e à pesca ilegal na Guiné-Bissau.
Ramos-Horta saudou a visita realizada à capital do país esta segunda-feira, 2 de Junho, pelo Secretário-Geral da Interpol, Ronald Kenneth Noble, acompanhado pelo Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas no Gabinete para a África Ocidental, (UNOWA), Saidi Djinnit.
A visita veio chamar a atenção para o problema do crime organizado em toda a região da África Ocidental, que tem origem na América do Sul, Colômbia, Bolívia e Peru com cumplicidades na Europa. Sem esta dupla cumplicidade – a sul-americana e a europeia - a Guiné-Bissau e outros países da África Ocidental deixariam de ser pontos de trânsito e vítimas da droga. África tem que deixar de ser o «bode expiatório» para os produtores e traficantes de droga da América Latina e os seus habituais cúmplices na Europa. Fonte: Aqui
O tráfico de droga na Guiné-Bissau é diminuto comparativamente com outros países da região, que certos interlocutores internacionais não têm a coragem de identificar, arranjando no entanto coragem para apontar o dedo ao país mais fraco, que é a Guiné-Bissau.
A comunidade internacional tem que passar a ser coerente com o que diz, realizando acções concretas, designadamente nas áreas do policiamento marítimo, formação e equipamento da Polícia Judiciária e Polícia Marítima, e sistema judicial, para pôr fim aos abusos e à impunidade.
Ao longo de mais de um ano, nunca, até à data, houve resposta aos insistentes apelos do Representante Especial do Secretário-Geral da ONU, no sentido da mobilização imediata de recursos visando a capacitação aérea e marítima para pôr cobro ao tráfico de droga e à pesca ilegal na Guiné-Bissau.
Ramos-Horta saudou a visita realizada à capital do país esta segunda-feira, 2 de Junho, pelo Secretário-Geral da Interpol, Ronald Kenneth Noble, acompanhado pelo Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas no Gabinete para a África Ocidental, (UNOWA), Saidi Djinnit.
A visita veio chamar a atenção para o problema do crime organizado em toda a região da África Ocidental, que tem origem na América do Sul, Colômbia, Bolívia e Peru com cumplicidades na Europa. Sem esta dupla cumplicidade – a sul-americana e a europeia - a Guiné-Bissau e outros países da África Ocidental deixariam de ser pontos de trânsito e vítimas da droga. África tem que deixar de ser o «bode expiatório» para os produtores e traficantes de droga da América Latina e os seus habituais cúmplices na Europa. Fonte: Aqui