Obrigado mano Doka, estamos juntos.
A atmosfera política guineense, tornou-se irrespirável no decorrer do mês de Fevereiro, cheira a esturro, o clima está tenso, o ambiente político é de uma penumbra caraterística de um mau presságio.
Politicamente vive- se um clima de consternação, de uma morte anunciada, com um processo de óbito demasiado prolongado, o fardo começa a pesar.
Guintis carga don, ma defunto ka discança inda.
O moribundo agoniza, transparece angústia, alguma turbulência “ante mortem”, vai sucumbir vítima dos mais elementares defeitos humanos: Arrogância, fanfarronice, teimosia, cinismo, egocentrismo, megalomania, manha, astucia, egoísmo.
Momentos ricos em atos de simpatia injustificados, preces, benesses outrora almejados (sonegados), elogios espontâneos, todos se esforçam por transmitir uma imagem imaculada para o além.
São fabricados carrascos de ocasião, como se tudo não fizesse parte do ciclo normal da vida (política) e da natureza humana (do político). “É ta lanta, ma é ta kai tan.”
Mas todos veremos que o fatídico dia, não é muito diferente do anterior, nem do seguinte, é apenas mais um, as coisas se recompõem, a vida (politica) segue o seu curso.
“Alguin na lanta i firma tchan, pa i toma lugar di kil ke bai. Assim ki via.”
Por vezes é melhor assim, todos estão preparados, ninguém é apanhado de surpresa.
“Utros sinta dja, pa é ka bin kai ora ke noticia tchiga.” É melhor assim, escusado seja, não é preciso causar mais danos.
“Manga flanu avisado, mas i confundi cuntum ku bandé”, erro de principiante, mas fatal na arena política do PAIGC.
“Amilcar kai, Luis fertchado, General sardia i kansa i batido, nhu Carlitos kuri, ma manga flanu ka panha pé, i bin arena sin tarçado, NUDADI! Ess, pai colcenssanu, no na pirdi son tempo.”
No PAIGC ninguém estranha o clima atual, há até uma música caraterística para a ocasião, mas a patente do fulano não lhe habilita a tamanho privilegio.
Turpessas tem de torkiado, porque país para, vida i ka churrasco: Kuma Retiro na RUBANE, encotro na Gana, Mesa redonda (panorâmica, kredi) na Bruxelas, Ofensivas politico diplomática ampagai, funcionários de aeroporto bida é kansa.
Os artistas hoje são importados, os nossos “Djidius” foram transformados em “klakerus” (lebssimenti di branco, ma na preto i ta fiu gora dé).
Kuma pa alavanca país, pa projeta desenvolvimento, pa elenca suluçons (komberças di facebook), ma ora ke bu bin fassi prova dos nove (fora) i ta da nada (zero), resultado ka tem. Son brincadeira.
Assim vamos nós na Guiné, os nossos amigos (da onça) Angolanos dizem: “Atras de dia vem dia, amanha outro dia”, melhor esperamos nós, porque pior é difícil. Mas tem dias que a saudade bate, suplicamos pelos tios Luís, Nino ou Carlitos, “foronta ke ta tissi kila.”
Vamos dormir e esperemos que amanha seja outro dia, veremos que dia afinal? Mas esperemos que o “manga flano” não se antecipe e tenha um ataque cardíaco extemporâneo, PABIA ASSIM I NA LIXA PROTOCOLO!
Nbai …. Pa RAMPANSSA