Bary, guarda-redes da Costa do Marfim, foi o herói da final. Fez hoje o seu único jogo na prova, defendeu o penálti do colega Razak Brimah e converteu o último remate, dando o título a Costa do Marfim.
A Costa do Marfim é campeã africana de futebol. Os "Elefantes" bateram na final o Gana por 9-8 na marcação de grandes penalidades, depois de 0-0 em 120 minutos de jogo. É o segundo título dos marfinenses, que venceram a prova em 1992, frente ao Gana, também numa maratona de penáltis (11-10 na altura).
Bary, guarda-redes da Costa do Marfim, foi o herói da final. Fez hoje o seu único jogo na prova, defendeu o penálti do colega Razak Brimah e converteu o último remate, dando o título a Costa do Marfim. Hervé Rénard torna-se no primeiro técnico a vencer a prova por duas seleções.
A final da 30.ª edição do CAN colocava frente-a-frente duas das maiores potências africanas no mundo do futebol. Duas seleções com créditos firmados mas que não venciam a competição há vários anos: 23 anos para a Costa do Marfim, 33 para o Gana. A primeira e única vitória da Costa do Marfim datava de 1992, curiosamente, ganha ao Gana. Já a turma ganesa, que ostenta quatro títulos africanos no currículo, não ganhava a prova desde 1982. Os "Black Stars" tentavam ainda desempatar as finais a seu favor: nas anteriores oito finais, tinha perdido quatro e ganho outros quatro.
Os marfinenses, que venceram o Grupo D com duas vitórias e um empate, eliminaram a Argélia nas meias-finais vencendo por 3-1 e afastaram a RD Congo, com um 3-1. Já o Gana, que também terminou na liderança do Grupo C, bateu a Guiné Conacri nos quartos-de-final por 3-1 e a Guiné Equatorial por 3-0 nas meias-finais.
Como era de esperar, o jogo foi muito tático. Tratando-se de uma final, era maior o medo de perder que a vontade de ganhar. Daí que se tenha assistido a uma primeira parte morna, sem muitas oportunidades. As duas equipas jogavam com muitas cautelas, tentando não arriscar muito.
Apesar disso, as melhores oportunidades foram do Gana. Aos 25 minutos, Atsu ganhou espaço à entrada da área e disparou forte. A bola foi devolvida pelo poste esquerdo da baliza de Barry. Aos 36, nova bola no poste da Costa do Marfim, agora por André Ayew, num lance em que Barry já estava batido. A Costa do Marfim apenas criou perigo em remates de longa distância mas sempre para fora. Gervinho e Gradel, muito marcados, não conseguiam criar jogo, tal como Yaya Touré. Bony estava perdido entre os centrais do Gana.
Se no primeiro tempo tinha havido poucas oportunidades de golo, a segunda parte foi um deserto de ideias. As duas equipas estavam mais preocupadas em não perder que em ganhar. Apesar disso, era o Gana quem tinha mais iniciativa. Christian Atsu era um dos mais informados. O extremo criou os principais lances de perigo do Gana no segundo tempo, com as suas arrancadas pela direita. As estrelas da Costa do Marfim estiveram muito apagadas, o que não permitiu aos "Elefantes" criar perigo.
Demasiado pouco para quem almejava conquistar o título mais cobiçado do futebol africano. As amarras táticas iam sobrepondo-se a criatividade e magia do futebol africano, pelo que o jogo teve de ir a prolongamento.
Na meia hora seguinte a toada de jogo não se alterou. O Gana, sempre melhor, ia tentando dar alguma emoção à final mas a defensiva marfinense ia resolvendo os problemas. Já a Costa do Marfim estava mais preocupada em não perder do que em ganhar, já que arriscava mesmo muito pouco. Todas as mexidas operadas por Avram Grant, selecionador do Gana, e Hervé Rénard, selecionador da Costa do Marfim, não tiveram efeito no jogo. Tal como no encontro dos terceiro e quarto lugares, foi preciso recorrer as grandes penalidades para se encontrar o vencedor da 30.ª edição da Taça das Nações Africanas.
Aí Bony eTallo falharam para a Costa do Marfim, Acquah, Acheapong e o guarda-redes Razak Brimah pelo Gana.
Wakaso Mubarak, Jordan Ayew, André Ayew, Jonathan Mensah, Badu, Afull, Baba, Boye marcaram para o Gana, Aurier, Doumbia, Yaya Touré, Solomon Kalou, Kolo Touré, Kanon, Bailly, Serey Die pela Costa do Marfim.
A final da 30.ª edição do CAN colocava frente-a-frente duas das maiores potências africanas no mundo do futebol. Duas seleções com créditos firmados mas que não venciam a competição há vários anos: 23 anos para a Costa do Marfim, 33 para o Gana. A primeira e única vitória da Costa do Marfim datava de 1992, curiosamente, ganha ao Gana. Já a turma ganesa, que ostenta quatro títulos africanos no currículo, não ganhava a prova desde 1982. Os "Black Stars" tentavam ainda desempatar as finais a seu favor: nas anteriores oito finais, tinha perdido quatro e ganho outros quatro.
Os marfinenses, que venceram o Grupo D com duas vitórias e um empate, eliminaram a Argélia nas meias-finais vencendo por 3-1 e afastaram a RD Congo, com um 3-1. Já o Gana, que também terminou na liderança do Grupo C, bateu a Guiné Conacri nos quartos-de-final por 3-1 e a Guiné Equatorial por 3-0 nas meias-finais.
Como era de esperar, o jogo foi muito tático. Tratando-se de uma final, era maior o medo de perder que a vontade de ganhar. Daí que se tenha assistido a uma primeira parte morna, sem muitas oportunidades. As duas equipas jogavam com muitas cautelas, tentando não arriscar muito.
Apesar disso, as melhores oportunidades foram do Gana. Aos 25 minutos, Atsu ganhou espaço à entrada da área e disparou forte. A bola foi devolvida pelo poste esquerdo da baliza de Barry. Aos 36, nova bola no poste da Costa do Marfim, agora por André Ayew, num lance em que Barry já estava batido. A Costa do Marfim apenas criou perigo em remates de longa distância mas sempre para fora. Gervinho e Gradel, muito marcados, não conseguiam criar jogo, tal como Yaya Touré. Bony estava perdido entre os centrais do Gana.
Se no primeiro tempo tinha havido poucas oportunidades de golo, a segunda parte foi um deserto de ideias. As duas equipas estavam mais preocupadas em não perder que em ganhar. Apesar disso, era o Gana quem tinha mais iniciativa. Christian Atsu era um dos mais informados. O extremo criou os principais lances de perigo do Gana no segundo tempo, com as suas arrancadas pela direita. As estrelas da Costa do Marfim estiveram muito apagadas, o que não permitiu aos "Elefantes" criar perigo.
Demasiado pouco para quem almejava conquistar o título mais cobiçado do futebol africano. As amarras táticas iam sobrepondo-se a criatividade e magia do futebol africano, pelo que o jogo teve de ir a prolongamento.
Na meia hora seguinte a toada de jogo não se alterou. O Gana, sempre melhor, ia tentando dar alguma emoção à final mas a defensiva marfinense ia resolvendo os problemas. Já a Costa do Marfim estava mais preocupada em não perder do que em ganhar, já que arriscava mesmo muito pouco. Todas as mexidas operadas por Avram Grant, selecionador do Gana, e Hervé Rénard, selecionador da Costa do Marfim, não tiveram efeito no jogo. Tal como no encontro dos terceiro e quarto lugares, foi preciso recorrer as grandes penalidades para se encontrar o vencedor da 30.ª edição da Taça das Nações Africanas.
Aí Bony eTallo falharam para a Costa do Marfim, Acquah, Acheapong e o guarda-redes Razak Brimah pelo Gana.
Wakaso Mubarak, Jordan Ayew, André Ayew, Jonathan Mensah, Badu, Afull, Baba, Boye marcaram para o Gana, Aurier, Doumbia, Yaya Touré, Solomon Kalou, Kolo Touré, Kanon, Bailly, Serey Die pela Costa do Marfim.
Boubacar Barry converteu-se no novo herói da Costa do Marfim. Substituiu o lesionado Gbohouo e, nos penáltis, defendeu o remate do colega Razak Brimah e depois marcou a grande penalidade que deu o título aos "Elefantes". Kolo Touré despede-se do futebol internacional com o tão desejado título de campeão africano. Fonte: Aqui