segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MOÇAMBIQUE: CABO DELGADO LUTA CONTRA ABANDONO DE TRATAMENTOS DE HIV

Rendimentos baixos, longas distâncias até centros de saúde e efeitos secundários dos medicamentos antirretrovirais levam muitos pacientes com HIV a desistir do tratamento. Algo que as autoridades querem combater.
 
Rendimentos baixos, auto-discriminação e mudança de residência. São estas as principais causas que levam os pacientes com HIV/SIDA a abandonar os tratamentos, de acordo com as autoridades de saúde de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Algo que acontece principalmente nos primeiros seis meses do início do tratamento, considerados críticos, devido aos efeitos secundários dos medicamentos.
 
Por isso, as autoridades estão a intensificar as ações de sensibilização e consciencialização das comunidades sobre a necessidade dos pacientes continuarem o tratamento com antirretrovirais.
 
Para combater o abandono do tratamento, as autoridades estão ainda a disponibilizar medicamentos através das unidades sanitárias mais próximas dos pacientes. E também estão a formar mais ativistas, para garantir que os doentes não desistam dos tratamentos.
 
"Estamos a fazer um trabalho envolvendo agentes polivalentes elementares, ativistas comunitários para que todo o adulto que inicia TARV [terapia com antirretrovirais] e todo o paciente com infeção de HIV tenha um acompanhamento especial nos primeiros seis meses", explica Ernesto Langa, supervisor do programa de combate ao HIV/SIDA em Cabo Delgado.

JOSÉ MÁRIO VAZ SUPORTARÁ FORNECIMENTO DE OXIGÉNIO A HOSPITAL DA CAPITAL

 PR visita os hospitais de Bissau e arredores
 
O Presidente da República, José Mário Vaz, efetuou esta segunda-feira 31 de Agosto, uma visita aos hospitais Nacional Simão Mendes, Raúl Flúoro e o de Cumura para constatar da real situação dos pacientes bem como da situação dos técnicos sanitários nessas localidades.
 
Após ter percorrido e recebido informações sobre as dificuldades nestas unidades sanitárias, numa curta declaração à imprensa, o Chefe do Estado guineense disse: “ Vejo-me duas coisas de emergência me chamaram atenção. Primeiro, é o problema do oxigénio estamos aqui precisamente, para resolver o problema de oxigénio e em seguida, 136 termómetro, coisas insignificantes, mas as vezes, o problema de facto é a dedicação ao trabalho. Guineenses mais uma vez, eu vou pedir, temos que dedicar-nos ao trabalho.
 
o trabalho, que nós podemos retirar o país dessa situação difícil em que nos encontramos.”
 
Falando da iniciativa de visitar aos hospitais, o presidente Mário Vaz, esclarece: Visitei aos hospitais, a pedido de muita gente. A única coisa a dizer é que temos muito muito trabalho, a fazer na Guiné-Bissau. Os hospitais estão numa situação de facto muito difícil, confirma-se exato aquilo que me disseram no meu gabinete, é por isso, eu fiz tudo para conhecer localmente a situação da nossa gente. O que é que os pacientes o que é que o nosso povo está a sofrer de facto a nível da saúda.”
 
Durante a visita, o Chefe de Estado fez-se acompanhar com os seus conselheiros com destaque a Adiato Djaló Nandigna, uma das figuras sonante do PAIGC.
 
 

GUINÉ-BISSAU - OS INTERESSES EXTERNOS QUE "ALIMENTAM" UM CONFLITO INTERNO

 
 
Devido à sua localização e aos seus recursos naturais a Guiné-Bissau é um cruzamento de vários

interesses externos diversos que opõem a lusofonia, a francofonia e a anglofonia.

 
A situação que se regista na Guiné-Bissau é seguida de perto em varias capitais europeias, africanas e americanos por vários interesses que o país representa, entre estratégicos e económicos, os seus recursos naturais mas e também a sua localização.
 
Raúl Braga Pires, académico, especialista do Mundo Islâmico e autor do Blogue Maghreb/Machrek conversou com Ana Guedes, da VOA, sobre os observadores externos da situação guineense, as suas intervenções e os seus interesses.
 
Raúl Braga Pires fala por exemplo de interesses marroquinos que se traduziram já em dinheiro com que vários deputados foram aliciados na guerra entre o presidente José Mário Vaz e o despedido primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

Portugal devia procurar saber o que se passa na realidade, em vez de concentrar mais atenção no apadrinhamento de algumas figuras pouco recomendáveis para governar um país como a Guiné em determinadas circunstâncias - Fernando Ká(Ler Aqui).
 

BOKO HARAM MATA PERTO DE 80 PESSOAS E TENTA CHEGAR A LAGOS

Setenta e nove pessoas foram mortas entre sexta-feira e domingo por presumíveis membros do Boko Haram em três aldeias do nordeste da Nigéria, disseram fontes locais.
 
Babakura Kolo, membro de uma milícia local, afirmou que 68 pessoas morreram num ataque à aldeia de Banu, no estado de Borno (nordeste da Nigéria), na sexta-feira à noite, tendo residentes afirmado que 11 outras pessoas foram mortas noutras duas aldeias no sábado e no domingo.
 
«Chegaram-nos relatos de um ataque na aldeia de Banu na sexta-feira à noite, onde homens do Boko Haram, armados e a cavalo, abriram fogo. 68 pessoas foram mortas no ataque», afirmou Kolo, numa informação reiterada por um habitante da aldeia ouvido pela AFP.
 
Contudo, fonte oficial, que falou sob anonimato, referiu a existência de 56 mortos.
 
Kolo adiantou depois que quatro pessoas – o líder religioso local, o seu filho e dois vizinhos – morreram no ataque à aldeia de Karnuwa, no sábado. Num terceiro ataque, em Hambagda, no domingo, sete pessoas morreram e cinco ficaram feridas, segundo Saleh Musa, residente local.
 
Grupo tenta alcançar Lagos
 
Entretanto, fontes oficiais dizem que o grupo está a tentar expandir as suas atividades para além do norte do país, maioritariamente islâmico, e que pretende incluir na sua esfera de ação a capital económica do país, Lagos, bem como outras zonas.
 
De acordo com a BBC, foram já inclusive detidos em Lagos 12 membros do Boko Haram, segundo dados fornecidos pelos serviços de inteligência nigerianos. Ainda não há, no entanto, confirmação desta informação por outra fonte. Fonte: Aqui

PRIMEIRO-MINISTRO ENTREGA DONATIVO ÀS VÍTIMAS DE CHUVAS TORRENCIAIS EM CUPUL E BUP

Bissau 31 Ago 15 (ANG) - O novo Primeiro-ministro entregou recentemente um lote de materiais constituído de 400 folhas de zinco, 19 caixas de óleo alimentar, 15 baldes de tintas, 70 sacos de arroz e 14 sacos de cal às vitimas de chuvas torrenciais  nas povoações de Cupul e Bup, arredores de Bissau.
Primeiro-Ministro durante entrega do donativo
 
Falando perante as vítimas, Baciro Djá disse que é com muita magoa que tomaram  conhecimentos da situação causada pela força da natureza que causou  “um mal-estar e sofrimento à população nas referidas localidades na Sessão de Nhoma, nos dias 24 e 25 do corrente mês.
O novo chefe do Governo acrescentou que não se pode ter um Estado paternalista onde todos esperam que tudo venha de graça, salientando que todos devem se esforçar para atingir os objectivos preconizados na vida, reconhecendo contudo o papel importante do executivo que é de assumir as suas responsabilidades com o povo.
Baciro Djá afirmou que na qualidade do Primeiro-Ministro tem um profundo sentimento de tque a sua missão é tirar o povo das dificuldades em que se encontra “porque  este era  o objectivo da luta armada de Libertação Nacional”.
“ É nesta base que  fazemos  está visita, e vamos cumprir esta missão que é levar este barco até ao porto final para honrar os objectivos de Amílcar Cabral e seus camaradas de luta.  vincou.
Por seu turno, o régulo de Cupul, Armando Djú agradeceu o gesto e disse tratar-se de um acto inédito, razão pela qual desejou sucesso ao Primeiro-ministro no exercício das suas funções.
Em nome dos populares da tabanca de Bup, António Carvalho Tchuda, agradeceu o apoio , tendo considerado que os donativos  recebidos vão aliviar o sofrimento das famílias afectadas .
Fortes chuvas acompanhadas de ventos  destruíram  23 casas em Cupul e cinco em Bup , ferindo pessoas e causado danos materiais consideráveis , sem contudo causar vitimas mortais.
Na sua deslocação à essas localidades o Primeiro-ministro estava acompanhado dos Administradores dos sectores de Prábis e Nhacra, e o Conselheiro do Presidente da República para área de Energia . ANG/MSC/SG

MOVIMENTO MUÇULMANO QUER QUE MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA VOLTE A SER PERMITIDA NA GUINÉ-BISSAU


Parlamento guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento que quer abolir essa legislação. E já entregou um abaixo-assinado no parlamento

Um álbum de fotografias está em cima da mesa e não se deve abrir. "Essas imagens impressionam e já puseram muitas 'fanatecas' a chorar", conta Fatumata Baldé.

As "fanatecas" são as mulheres que fazem a excisão a outras mulheres. O álbum mostra os ferimentos e malformações que surgem mais tarde às que foram sujeitas à Mutilação Genital Feminina (MGF) e aos seus filhos.

Quando ainda alguém tem dúvidas sobre os males provocados pela MGF, "logo desaparecem ao ver estas fotografias", descreve.

Fatumata lidera o Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas na Guiné-Bissau que tem levado "fanatecas" de todo o país a abandonar a atividade.

A Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento liderado por um punhado de homens que quer abolir essa legislação.

Para o efeito, este grupo já entregou um abaixo-assinado no parlamento, em que dizem reunir 12 mil subscritores que querem que a MGF volte a ser uma prática livre.

Porquê? Iaia Rachido, 64 anos, acredita que a excisão "não faz mal a ninguém". E se lhe pedissem para cortar nele próprio? Diz que "não", que não deixava. "Mas nas mulheres também não se corta tudo: cortam um pouco, como o profeta ensinou".

Para este homem, que dirige uma mesquita em Bissau e é filho de um "sábio" muçulmano, a mutilação é um corte com medida divina - e quando confrontado com ferimentos, casos de morte provocada pela excisão ou com a interpretação do Corão (livro sagrado muçulmano) livre do corte, diz que tudo isso "não corresponde à realidade".

Desvaloriza também as cartas e convenções internacionais (das Nações Unidas e suas agências, como a Organização Mundial de Saúde, entre outras entidades) que condenam a prática.

"Quando há americanos ou europeus que fazem uma regra, toda a gente vai atrás da regra", queixa-se, considerando, por isso, que essas convenções não deviam ser consideradas universais.

Para ele, não deve ser assim e chega a dar um exemplo que contraria a carta dos Direitos Humanos. "Fala do direito da criança em escolher a religião, mas nós, muçulmanos, não nos importamos com isso".

Mesmo que se diga que a lei é para toda a gente, "eles sabem quem é que pratica isto", refere Iaia Rachido, apontando o dedo ao poder político.

Por outro lado, "na Guiné-Bissau há crimes de droga, de sangue e corrupção. Até à data ninguém foi julgado, mas há duas senhoras que estão a cumprir pena por praticarem a excisão".

"Deviam prender primeiro aqueles que cometeram crimes mais graves", acrescenta.

Não há argumentos que demovam Iaia Rachido. A conclusão é sempre esta: "no nosso entender [a MGF] é obrigatória", de acordo com os preceitos religiosos e com a tradição em que se incluem mães, irmãs e até as cinco filhas de Iaia.

Mas "pode haver quem entenda que é facultativo".
"Quem quiser faz, quem não quiser, não faz" e o movimento até aceita isso, mas o objetivo é acabar com a proibição: "vamos continuar pela via legal, longe da violência, para conseguir a abolição desta lei".

EGITO PROTESTA CONTRA DECLARAÇÕES DE EMBAIXADOR BRITÂNICO NO CAIRO

Egito: Três jornalistas da Al-Jazeera condenados a três anos de prisão
Bravo, assim é que é! Na Guiné, os mafiosos do BPN e intriguistas da CPLP, metem o nariz onde não são chamados, vomitam e insultam as instituições da república sem sofrer consequências, ou seja, ninguém diz nada. Presidente JOMAV, contamos consigo  para impor respeito.
 
Cidade do Cairo, Egito (PANA) O Ministério egípcio dos Negócios Estrangeiros convocou, domingo de manhã, o embaixador da Grã-Bretanha no Cairo, John Cassone, para protestar contra declarações suas consideradas como “uma ingerência inadmissível nos vereditos da Justiça egípcia".

As declarações  do embaixador britânico « são contrárias às tradições e práticas diplomáticas para um diplomata acreditado num país estrangeiro cuja missão essencial deve ser consolidar as relações do seu país com o Estado acreditante», sublinha num comunicado o Ministério egípcio dos Negócios Estrangeiros.
O embaixador britânico afirmou que os vereditos da Jstiça egípcia que condenam a penas efetivas vários jornalistas da cadeia de televisão « Al-Jazeera », incluindo um de nacionalidade britânica, "vão diminuir a confiança nos esforços envidados pelo Egito para realizar a estabilidade", lembre-se.

Ao comentar essas declarações, o Ministério afirmou que o essencial para  o Egito é a confiança do povo egípcio na transparência e na independência da Justiça egípcia, indicando que « o Egito não espera receber uma lição de ninguém”.
 

domingo, 30 de agosto de 2015

A GUERRA DOS CESSANTES

A Voz de América, havia noticiado que quem está a complicar as contas ao Presidente do PRS, Alberto Nambeia é o Secretário-geral daquele partido de oposição e ex-Ministro da energia Florentino Mendes Pereira. Ora, tem-se noticiado que a reunião de Comissão Política Nacional do PRS que iniciou no dia 29 de Agosto, ficou inconclusiva ou suspensa, e para ser retomada na segunda-feira próxima. Sabe-se que o objectivo do encontro do órgão máximo da segunda maior força política do país (PRS), visa analisar a possibilidade de integração ou não no futuro governo a ser dirigido por Baciro Djá.

Na nossa opinião, não deixa de ser estranho o adiamento da referida reunião. Porquê? Estamos a assistir aqui o fenómeno de envenenamento interno partidário como aconteceu no PAIGC, por ex-governantes arguidos e foragidos. A minoria ora relutante à possibilidade de integração do PRS no futuro governo chefiado por Baciro Djá, é composta por ministros cessantes com culpa no cartório judicial (arguidos): Florentino Mendes Pereira, Serifo Embaló, entre outros. Tem sido esta ala minoritária - sabendo que não poderão voltar a ocupar lugar no futuro governo - que tem estado a envenenar a reunião da Comissão Política Nacional com os argumentos de uma eventual ilegalidade relativamente à nomeação de Baciro Djá, como novo chefe de Governo pelo Decreto Presidencial, pelo Supremo Tribunal da Justiça, como se essa utopia tivesse alguma relação directa com o facto do PRS se disponibilizar em viabilizar - mais uma vez, e, agora não pela calada da noite, mas de forma estatutária e legal - o país, desde que tudo se processa dentro do quadro constitucional.  

BISSAU KILA MUDA  

IMPASSE POLÍTICO E INCERTEZA ARRASTAM-SE NA GUINÉ-BISSAU

Portugal devia procurar saber o que se passa na realidade, em vez de concentrar mais atenção no apadrinhamento de algumas figuras pouco recomendáveis para governar um país como a Guiné em determinadas circunstâncias - Fernando Ká(Ler Aqui).

O PRS, segundo maior partido, que tem estado com Simões Pereira???, primeiro-ministro demitido, discute possibilidade de viabilizar outro Governo.
 
Mais de duas semanas depois de o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, e mais de uma semana após ter nomeado um novo primeiro-ministro, a Guiné-Bissau permanece num impasse político que preocupa quem conhece a história do país, pontuada por golpes de Estado e violência política. A hierarquia militar prometeu às Nações Unidas que se manterá à margem da crise, mas a incerteza permanece.

“É estranho que tenha sido nomeado um primeiro-ministro há uma semana e a isso não tenha sucedido a formação de um Governo. Significa que está a haver dificuldades em encontrar gente para isso”, considera Xavier Figueiredo, director do África Monitor, uma newsletter sobre países africanos lusófonos.

Os olhares voltaram-se este sábado para o PRS (Partido da Renovação Social), segunda principal força política, que reuniu a sua comissão política para discutir a possibilidade de viabilizar ou integrar um executivo chefiado por Baciro Djá,  primeiro-ministro nomeado. Depois de horas de discussão, a reunião foi suspensa e, segundo o jornal O Democrata, será retomada na segunda-feira.

Dirigentes do partido, incluindo o presidente, Alberto Nambeia, e o secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, regressaram na sexta-feira da Gâmbia, onde se deslocaram a convite do Presidente Yahya Jammeh, um “amigo próximo” de José Mário Vaz, segundo o jornal The Standard, que poderá ter tentado convencê-los a viabilizar uma solução de Governo.

A meio da semana, fontes da rádio Voz da América em Bissau indicavam que Florentino Pereira, ministro da Energia do executivo demitido, se manteria fiel aos compromissos com Simões Pereira e teria o apoio de uma clara maioria dos 41 deputados do PRS. Mas Nambeia teria dado o seu apoio à decisão de José Mário Vaz de demitir o Governo.

A emissora noticiou também movimentações de bastidores do campo presidencial junto de deputados do PAIGC, que tem 57, e da suposta dificuldades do primeiro-ministro demitido em manter unido à sua volta o partido de que também são militantes José Mário Vaz e Baciro Djá, e cujos órgãos dirigentes consideram estar em curso um “golpe constitucional”.

O executivo chefiado por Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, principal força política) foi demitido a 12 de Agosto. A decisão do Presidente de afastar um Governo com apoio parlamentar alargado e participação das principais forças políticas guineenses foi mal recebida pela generalidade dos partidos e das organizações da sociedade civil.

Com os votos do PAIGC e do PRS, o Parlamento recomendou no início da semana passada a exoneração de Baciro Djá, nomeado pelo Presidente a 21 de Agosto, e pediu ao Supremo Tribunal que se pronuncie sobre a constitucionalidade da nomeação.

Também organizações da sociedade civil agrupadas na Aliança Nacional para a Paz e Democracia entregaram na sexta-feira ao Procurador-Geral da República uma petição em que solicitam um pronunciamento sobre a constitucionalidade, de que duvidam, dos decretos presidenciais que demitiram o Governo e nomearam novo primeiro-ministro.

“Aversão” recíproca

Sem prejuízo de outras motivações, Xavier Figueiredo considera que o Presidente e o primeiro-ministro são “duas pessoas que têm uma aversão enorme um pelo outro” e que a sua “rivalidade” começou a ser notada “muito pouco tempo depois da normalização”. Entenda-se: após as eleições de 2014, que puseram fim ao período de transição após o golpe militar de 2012 e deram a vitória nas legislativas ao PAIGC e nas presidenciais a José Mário Vaz.

“Na Guiné-Bissau, o poder é partilhado, com clara preponderância do primeiro-ministro”, observa o director do África Monitor. “A Constituição atribui alguns poderes de acompanhamento da política do Governo ao Presidente e José Mário Vaz interpreta isso de forma muito lata”.

O actual Presidente, recorda também, não era o preferido por Simões Pereira para a corrida presidencial. O líder do PAIGC, diz, gostaria que o candidato do partido tivesse sido Mário Lopes Rosa, depois ministro dos Negócios Estrangeiros. Mas no processo de escolha do candidato acabou por ser preponderante a ala que no congresso tinha estado com Braima Camará, então o principal adversário de Simões Pereira, e um dos principais apoiantes de Vaz.

No dia em que demitiu Simões Pereira, para além de atribuir ao Governo “preocupantes sinais” de querer obstruir a actuação da Justiça, José Mário Vaz não escondeu, e escreveu-o no decreto presidencial, as “incompatibilidades de relacionamento institucional” com o primeiro-ministro. Numa entrevista ao jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas, o líder do PAIGC disse que o Presidente não lhe explicou os motivos que o levaram a demiti-lo e atribuiu ao chefe de Estado “uma vontade desmedida de chamar a si todos os poderes”. Leia mais

PARLAMENTO ANALISA ABOLIÇÃO DE PENA DE MORTE NO BURKINA FASO

 

 
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Parlamento interino do Burkina Faso começou  sexta-feira a analisar uma lei sobre a abolição da pena de morte, enquanto uma dezena de pessoas estão no corredor da morte neste país da África Ocidental.

"Podemos colocar alguém na prisão de forma perpétua, mas lhe matar, cortar a cabeça não faz crescer o ser humano. Isto degrada a sociedade", advogou o presidente do Conselho Nacional de Transição, Chériff Sy.

Após os debates do Parlamento sobre esta questão, ela será submetida à votação a 6 de setembro próximo.

"O Burkina Faso tem uma ocasião  histórica para reconhecer a inviolabilidade do direito à vida", declarou num comunicado o director regional para a África Ocidental da Amnistia Internacional, o Senegalês Alioune Tine.

"O mundo vai observar os parlamentares deste país para saber se ele vai seguir a tendência mundial abolicionista ao suprimir esta crueldade de uma vez por todas", alertou.

A última execução registada no Burkina Faso remonta a 1988. Se a  lei for adoptada,o  Burkina Faso vai juntar-se aos 17 países da África Subsaariana que aboliram a pena de morte.

sábado, 29 de agosto de 2015

REUNIÃO DA COMISSÃO POLÍTICA DO PRS SUSPENSA E SERÁ RETOMADA NA SEGUNDA-FEIRA????

Comissao politica PRS
A reunião da Comissão Política do Partido da Renovação Social (PRS) que iniciou este sábado, 29 de Agosto, em Bissau, foi suspensa e será retomada segunda-feira próxima. O encontro do órgão político máximo da segunda maior força política do país, fora convocada para analisar a possibilidade da integração ou não no futuro governo a ser dirigido por Baciro Dja, nomeado na semana passada pelo Presidente José Mário Vaz.
 
Uma fonte que assistiu a reunião de hoje, os membros da Comissão Política, estão claramente divididos quanto à questão de adesão ao executivo. Segundo o mesmo informador, a suspensão e o adiamento do encontro são “sinais desta divisão muito delicada para o partido”.
 
A nossa fonte afirmou que os defensores da entrada do partido no governo insistem a necessidade de se viabilizar o país que se encontrado paralisado.
 
De acordo com a fonte, durante o encontro a ala favorável a ideia de não adesão ao próximo governo sustentou, entre vários argumentos, o facto de o Supremo Tribunal ainda não ter pronunciado sobre a petição submetida quanto à inconstitucionalidade ou não da nomeação do Baciro Dja, terceiro vice-presidente do PAIGC, sem consultas prévias aos partidos políticos e ao Conselho de Estado.
 
Por: Redação

“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA TEM DE FAZER JUS À ÉTICA DO ESTADO E NÃO SEQUESTRAR O PAÍS”

Este moço tem a corda atada ao pescoço, está a ser pressionado pela máfia(gangues da CPLP)para não se abdicar do posto de Primeiro-ministro, cada vez que abre a boca, só saem  pedras.
 
O primeiro-ministro guineense demitido afirmou este sábado 29 de Agosto em Bissau que o Presidente da República tem de fazer jus à ética do Estado, não sequestrando o país, uma vez que não há razões para que dificuldades pessoais ponham em causa o funcionamento do país.
 
Domingos Simões Pereira, que foi exonerado do cargo de primeiro-ministro, a 12 de Agosto pelo Presidente da República guineense, José Mário Vaz, classificou de “lamentável” a grave crise política instalada no país e o caminho escolhido pelo chefe do Estado.
 
Para o chefe do Governo demitido, o Presidente da República, que se assume como um homem do Estado, tem de fazer jus à ética do Estado e não sequestrar a Guiné-Bissau e as suas instituições, já que pode estar em causa, segundo Simões Pereira, a credibilidade internacional do país e todos os ganhos conseguidos até agora.
 
No seu ponto de vista, José Mário Vaz mergulhou o país numa "verdadeira crise política" e fez com que a Guiné-Bissau tornasse num país "bastante mais complexo".

UMA DESCOBERTA INÉDITA NA GUINÉ-BISSAU


Fonte da Foto: Doka Internacional
Os cientistas descobriram recentemente um novo primata nas florestas da Guiné-Bissau, acreditam que é da família da Gorilla beringei graueri, uma das duas subespécies da espécie Gorilla beringei (gorila-do-oriente), atualmente encontrada apenas nas florestas do leste da República Democrática do Congo.
O mais surpreendente, é que o primata está sempre sorridente, um facto que está a intrigar os cientistas e a comunidade cientifica em geral, uns dizem que é bom para o incremento do turismo nacional.
Uma outra faceta do primata, é trafulhices, esta nova espécie, especializou-se em máfia, gatunagem, intriga e regabofe.

Reportagem: PORTA-CONTENTORES ENTUPEM AS VIAS DE CIRCUILAÇÃO DA CIDADE DE BISSAU

porta-contentores em Bissau
As portas contentores que circulam diariamente nas vias públicas e nas avenidas da nossa capital continuam a representar não só uma grande ameaça a vida dos citadinos de Bissau, como também a circulação de outras viaturas. A reportagem do semanário “O Democrata” passou nas diferentes artérias do centro da cidade, onde constatou a paragem de portas contentores nas ruas e em algumas artérias, que segundo as populações representa uma ameaça as suas vidas.
 
A circulação diária na avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátrica e nas avenidas pelo centro é perturbada pelas portas contentores provocando o engarrafamento e acidentes que até certo ponto podiam ser evitáveis. As portas – contentores que estão parradas no centro da cidade a espera de descarregamento são controladas pelos jovens ajudantes (assistentes dos condutores).
 
A nossa reportagem apurou que os jovens ajudantes fazem ao mesmo tempo o serviço de guarda dos camiões, pelo que são obrigados a permanecer no local todo o tempo, ou seja, até que o camião consiga descarregar. Estes jovem fazem tudo e mais alguma coisa nos locais onde se encontram parados os camiões.
 
Na estrada que liga as Alfandegas à Universidade Lusófona da Guiné e o Estado-Maior General das Forças Armadas existem sempre longas bichas dos atrelados que acabam por interromper circulação de táxis e consequentemente das pessoas que frequentam aquela zona. Também a mesma situação de bicha da porta – contentores se regista na estrada da zona do Instituto da Segurança Social e a Marinha da Guerra Nacional.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DSP AMEAÇA COM GUERRA CIVIL

 
Felizmente, a medida que o tempo passa e o nosso povo vai-se inteirando paulatinamente de toda a verdade que esteve na origem da demissão do Governo de Domingos Simões Pereira, vão-se dissipando todas as dúvidas quanto a sua pertinência.
 
Acontece que, numa das passagens da última entrevista que concedeu à Rádio de Cabo Verde (se não fosse Cabo Verde, seria Cabo Verde na mesma. E por razões óbvias, só podia ser mesmo Cabo Verde), DSP afirmou que, passo a citar: a situação na Guiné-Bissau, após a demissão do Governo, está mais para uma Guerra Civil”. Ele que gosta de exemplificar com a conduta política do Primeiro-ministro de Cabo Verde, por quem nutre profunda admiração, desta vez preferiu ignorá-lo e seguir o seu próprio instinto, que lhe impele a manter-se irredutível na vã tentativa de se manter no Poder, mesmo a custa duma devastadora guerra civil, que certamente já está a ser orquestrada na sua mente maquiavélica, para mais uma vez se derramar sangue inocente na Pátria de Amílcar Cabral.
Na sequência dessa afirmação infeliz e irresponsável, que pretende instigar à violência gratuita e insensata, num País onde a violência já deixou profundas e insanáveis cicatrizes, coloca-se a seguinte questão: onde está o patriotismo e o sentido de estado deste homem que um dia se propôs representar o nosso povo ao mais alto nível? Entretanto, aproveito para deixar um conselho de amigo à todos quantos continuam a apostar no recurso à violência como instrumento de resolução de conflitos sociais e políticos e assegurá-los que a violência é um fenómeno perigosamente imprevisível e uma vez em curso não distingue as suas vítimas”.
 
Quem ouviu Domingos Simões Pereira a falar e quem o ouve! (não tem nada a ver!); Quem viu Domingos Simões Pereira a actuar e quem o vê! (uma autêntica desilusão!). A máscara caiu, o povo viu a outra faceta do seu ídolo e não gostou nadinha de saber que não foi desta que acertou na escolha do Líder – este está perigosamente agarrado ao Poder:
 
1.       DSP que um dia congratulou publicamente a postura do Primeiro-ministro Cabo-verdiano, por este ter, após o Congresso do PAICV, colocado o seu lugar a disposição da recém-eleita Presidente deste Partido, num gesto honroso, digno de referência e de ser adoptado como padrão de comportamento cívico aplicado ao Mundo da Política;
 
2.       Quando, na sua qualidade de Presidente do PAIGC, DSP declarou perda de confiança política no Secretário Nacional do Partido, Dr. Abel da Silva, este colocou imediatamente o seu lugar à sua disposição, demitindo-se de todas as suas funções partidárias;
 
3.       Quando, na sua qualidade de Primeiro-ministro e Chefe do Governo, DSP declarou perda de confiança política no Dr. Baciro Djá, então Ministro da Presidência, do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, num gesto inédito de patriotismo e coragem política, este colocou de imediato o seu lugar a sua disposição, demitindo-se de todas as suas funções governamentais;
 
4.      Quando, o Ministério Público indicia doze (12) membros do Governo por crimes de corrupção activa, branqueamento de capital e enriquecimento ilícito, DSP sai em defesa dos criminosos, investe-se contra o Poder Judicial e recusa categoricamente demitir os referidos elementos, por serem do seu círculo restrito – Sr. Eng.º, amizade não se mistura com negócio;
 
5.      Quando o Presidente da República apela à remodelação governamental como forma de ultrapassar o impasse e livrar o Governo da gatunagem, DSP continuava a insistir na manutenção dos referidos elementos no Governo, recorrendo ao voto de autoconfiança do Conselho de Ministros dos Irmãos Metralhas e da nossa Assembleia de Unanimidade Nacional – brincadeira de mau gosto;
 
6.      Quando, por fim, com a paciência esgotada, o Presidente da República lhe retira o voto de confiança e decide demitir o Governo, DSP, que tanta admiração, respeito e consideração nutre pelos políticos que não se agarram ao Poder e se demitem assim que a situação se revela adversa ao exercício das suas funções, alegando inconstitucionalidade da decisão e evocando a violação dos Estatutos do PAIGC (documento que nunca respeitou), declara guerra ao Presidente da República e a sua administração, envolvendo nela a Assembleia Nacional, o PAIGC, familiares, amigos e conhecidos, interessados no seu projecto de governação – onde estão o orgulho, a dignidade e a ética? Será que o exemplo do Primeiro-ministro de Cabo Verde não é aplicável à esta situação?
A ameaça de destituir o Presidente da República através da Assembleia Nacional é uma absurda treta que não está prevista na Constituição, porque se isso fosse possível estaríamos perante uma infindável crise institucional que se resumiria no seguinte:
 
1.      A Assembleia inicia todo um conjunto de procedimentos para destituir o Presidente da República;
 
2.      O Presidente da República antecipa os acontecimentos, dissolve a Assembleia e convoca novas eleições legislativas;
 
3.      De acordo com o resultado das eleições, constitui-se uma nova Assembleia e forma-se um novo Governo;
 
4.      Se o novo Primeiro-ministro for por exemplo DSP ou alguém que não goza da confiança política do Presidente da República, este demite de novo o Governo e pede a Assembleia para colaborar na formação e aprovação do Programa de um novo Governo, chefiado por alguém da sua confiança. Se por ventura a Assembleia responder negativamente à esse pedido, o Presidente da República dissolve-a e volta a convocar novas eleições legislativas, num ciclo interminável de eleições, demissões e dissoluções.
 
Tendo em conta que a política é um exercício muito sério e não um jogo de gato e rato, convêm que os Deputados se imbuíam de sentido de Estado e em nome dos supremos interesses do País, colaborem com o Presidente da República para evitar o espectro de eleições antecipadas.
 
Bem-haja à todos!
 
EPI

MILITARES DA GUINÉ-BISSAU PROMETERAM À ONU NEUTRALIDADE NA CRISE POLÍTICA

Deixem os militares em paz, o problema da Guiné-Bissau, não é militar nem é étnico, o verdadeiro problema do país tem um nome, PAIGC com a conivência dos gangues da CPLP.
 
Miguel Trovoada disse que “um cenário de crises repetidas, sem paz nem estabilidade duradoura” colocará em risco o apoio internacional ao país.
 
O representante do secretário-geral das Nações Unidas em Bissau, Miguel Trovoada, disse, esta sexta-feira, ao Conselho de Segurança que as Forças Armadas se comprometerem formalmente a manter a neutralidade na actual crise política que o país está a viver.
 
“Os militares afirmaram firmemente que estão decididos a ficar totalmente à margem da cena política e a observarem uma atitude republicana de submissão ao poder civil e de obediência à Constituição”, disse, citado pela AFP. Miguel Trovoada afirmou ter-se encontrado recentemente com o chefe do Estado Maior e com os comandantes dos três ramos das Forças Armadas.
 
A Guiné-Bissau tem um longo historial de golpes de Estado – o último dos quais em 2012 –, violência política e intervenção dos militares no terreno político. Está agora, de novo, mergulhada numa crise política desde que, a 12 de Agosto, o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Soares Pereira. A 21 de Agosto foi nomeado um novo chefe de Governo, Baciro Djá, contra a vontade do Parlamento.
 
As Nações Unidas apelaram às forças políticas guineenses para seguirem a via do diálogo de modo pôr fim à escalada de luta pelo poder que ameaça a estabilidade do país africano.
 
Segundo a Reuters, Trovoada disse aos 15 membros do Conselho de Segurança que o Governo guineense demitido “era inclusivo e composto por representantes de quase todos os partidos da Assembleia Nacional Popular, que lhe assegurava uma confortável base de apoio parlamentar”. “Parecia que estavam criadas as principais condições para um quadro de estabilidade política favorável a um adequado funcionamento do Estado”, acrescentou.
 
O representante do secretário-geral disse que, para já, a actual crise não põe em causa o apoio da comunidade internacional à Guiné-Bissau, em particular os mil milhões de euros prometidos em Março para o desenvolvimento do país até 2020, numa conferência de doadores realizada em Bruxelas. Mas advertiu que “um cenário de crises repetidas, sem paz nem estabilidade duradoura”, colocará em risco esse apoio.
 
Numa recente entrevista ao PÚBLICO, Miguel Trovoada declarou-se convicto de que a a Guiné-Bissau estava a dar passos importantes para deixar para trás anos de golpes de Estado e violência política.
 
O embaixador brasileiro António Patriota, presidente do Grupo de Contacto para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz nas Nações Unidas, alertou para os riscos da actual situação. A crise “pode ter um impacto negativo na já frágil situação económica, a estabilidade do país e os ganhos da democracia”, disse.
 
“A Guiné-Bissau estava a fazer bons progressos no sentido da estabilização e desenvolvimento desde as eleições de 2014”, acrescentou. “O nosso principal objectivo deve ser evitar que a escalada da crise política mine os progressos alcançados”. Fonte: http://www.publico.pt

EMBAIXADOR GUINEENSE NA ONU PEDE QUE COMUNIDADE INTERNACIONAL NÃO ABANDONE O PAÍS

Conselho de Segurança debateu situação na Guiné-Bissau
João Soares da Gama defende que o país continua a ser monitorado porque "só eleições não chegam".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas terminou há momentos uma reunião em que analisou a situação actual na Guiné-Bissau. O representante especial do secretário-geral para a Guiné-Bissau Miguel Trovada apresentou o seu relatório.
 
À saída da reunião, o representante de Bissau junto das Nações Unidas João Soares da Gama disse à Rádio da ONU que a comunidade internacional deve manter uma forte presença no país para ajudar na resolução da situação actual.
 
"Deve continuar a pressionar o Presidente da República, o PAIGC, o PRS, junto ao Parlamento e outros intervenientes para ajudar a estancar essa situação", defende Soares da Gama.
 
Apesar de reconhecer a situação tensa no país, o embaixador guineense apela a comunidade internacional a manter a ajuda prometida na conferência de Bruxelas em Março.
 
"Uma das razões porque temos esses problemas de instabilidade é precisamente a falta de desenvolvimento, temos de cortar o mal pela raiz, ajudando o país a ultrapassar essa fase de sobressalto, através de um apoio financeiro forte", pediu Soares da Gama.
 
O representante da Guiné-Bissau junto da ONU foi mais longe e afirmou que "o país deve ser monitorado de perto porque só as eleições não chegam". Fonte: Voz da América

MARROCOS: DOIS JORNALISTAS FRANCESES DETIDOS EM PARIS POR CHANTAGEM A REI MOHAMMED VI

 
Paris - Os jornalistas franceses Eric Laurent e Catherina Graciet foram detidos quinta-feira, em Paris, pela Polícia francesa por tentativa de chantagem e extorsão contra o rei de Marrocos, Mohammed VI, depois duma armadilha que lhe foi montada.
 
Segundo Eric Dupond-Moretti, advogado de Marrocos, Eric Laurent teria contactado o gabinete do Palácio real para anunciar a saída próxima dum livro comprometedor com a colaboração de Catherine Graciet, dizendo porém estar disposto a abandonar o projeto em troca de três milhões de euros.

Mas, depois duma primeira reunião entre o jornalista e o advogado representando o Reino, Marrocos decidiu depositar uma queixa junto do procurador-geral de Paris, precisou Dupond Moretti.

Uma segunda reunião foi organizada com o jornalista sob a supervisão da Polícia e do tribunal geral francês durante a qual as declarações de Ric Laurent foram gravadas.

Um inquérito judicial foi depois aberto pelo Tribunal Geral de Paris e a cargo de três juízes num processo julgado "muito grave" pelo advogado de Marrocos.

Finalmente, um terceiro encontro teria sido fixado para quinta-feira, igualmente supervisionado pela Polícia e pelo Tribunal, na presença dos dois jornalistas.

"Foi assinado um contrato no qual os dois jornalistas comprometem-se a renunciar ao seu projeto e foi-lhes dado um avanço de 80 mil euros", afirmou o advogado, acrescentando que este contrato é a prova do seu envolvimento neste dossiê digno de criminosos.

O advogado considera que os dois jornalistas devem ser julgados pelo seu ato "extremamente grave" e que pode ter consequências geopolíticas importantes.

Ele acrescentou que Eric Laurent, que "se apresenta como jornalista, tentou a mesma coisa contra um chefe de Estado sem precisar a sua identidade", afirmando que este caso "é sem precedente". Fonte: Aqui

SOCIEDADE CIVIL GUINEENSE PEDE A PGR QUE AVALIE CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS DO PRESIDENTE JOMAV

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O desespero é total, os corruptos da dita sociedade civil, estão a defender os seus tachos com unhas e dentes.
 
Lusa 28-08-2015 - As organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau, agrupadas na Aliança Nacional para Paz e Democracia, entregaram hoje ao Procurador-Geral da República (PGR) uma petição na qual solicitam um pronunciamento sobre a constitucionalidade ou não da demissão do Governo eleito.
 
A nota, a que a agência Lusa teve acesso, foi entregue hoje a Hermenegildo Pereira por uma delegação da Aliança, de que fazem parte diversas organizações da sociedade civil guineense.
 
No final da audiência, o porta-voz do grupo, Luís Nancassa, disse aos jornalistas que pediram a intervenção do Ministério Público, enquanto titular da ação penal e fiscalizador da legalidade, para que faça encaminhar a petição ao Supremo Tribunal de Justiça.
 
Estão em causa os decretos do Presidente guineense, José Mário Vaz, que no dia 12 exonerou o Governo de Domingos Simões Pereira e seis dias depois nomeou e deu posse a Baciro Djá como primeiro-ministro.
 
As organizações da sociedade civil acreditam que os dois decretos estão fora dos preceitos constitucionais pelo que, observa Luís Nancassa, devem ser simplesmente anulados pela Justiça.
 
“É da nossa opinião que estes dois decretos não estão de acordo com a lei”, porque os fundamentos “não estão em conformidade” com a Constituição”, defendem as organizações agrupadas na Aliança Nacional para Paz e Democracia.
 
Na nota que sustenta a petição, as organizações discordam do chefe de Estado guineense quando este alega existir no país “uma grave crise institucional” para fundamentar a sua decisão de exonerar o Governo eleito.
 
Afirmam que essa alegada “grave crise, nunca existiu” uma vez que, sustentam, tal facto não era notório, nem reconhecido pela generalidade dos cidadãos.
 
O porta-voz da Aliança adiantou que o PGR, Hermenegildo Pereira, recebeu a petição “de bom grado”, tendo prometido convocar o plenário dos magistrados do Ministério Público para apreciar a solicitação.
 
Hermenegildo Pereira lamentou apenas o facto de o Ministério Público se encontrar em férias judiciais, mas mesmo assim prometeu analisar a petição e dar uma resposta “o quanto antes”, disse à Lusa uma fonte que presenciou o encontro.
 
FONTE: Lusa

MORREU EMBAIXADOR DA NIGÉRIA NOS ESTADOS UNIDOS


Lagos, Nigéria (PANA) - O embaixador da Nigéria nos Estados Unidos, Ade Adefuye(na foto), morreu subitamente aos 68 anos de idade, anunciou esta sexta-feira a imprensa local.

O embaixador Adefuye morreu alguns dias depois do fim do seu mandato.
Este antigo professor de história teria falecido quinta-feira num hospital americano, depois de uma crise cardíaca, mas esta informação não foi confirmada por uma fonte independente.

Ele fez os seus estudos na Nigéria e nos Estados Unidos, tendo feito a sua licenciatura na Universidade de Ibadan, em 1969, e o doutoramento nos Estados Unidos.

JORNALISTA MOÇAMBICANO MORTO A TIRO NO CENTRO DE MAPUTO

De recordar que o jornalista, Paulo Machava, morto a tiro, organizava uma marcha contra um julgamento de opinião, movido pelo ex-presidente da República de Moçambique, Armando Emílio Guebuza.


 
O jornalista moçambicano Paulo Machava foi hoje morto a tiro, nas primeiras horas da manhã, no centro de Maputo, quando fazia a sua habitual corrida matinal, noticiou hoje a imprensa moçambicana.
 
Paulo Machava foi alvejado com quatro tiros, dois dos quais na cabeça e os restantes nas costas, na esquina entre as avenidas Vladimir Lenine e Agostinho Neto, duas das mais frequentadas de Maputo, por volta das 06:00 (05:00 em Lisboa), segundo testemunhas citadas pela imprensa local.
 
Testemunhas contaram que os alegados criminosos, em número desconhecido, faziam-se transportar numa carrinha de marca Toyota Renx e colocaram-se em fuga logo depois dos disparos.
 
O jornalista, que iniciou a sua carreira nos anos 80, tendo passado pelos semanários Savana e Zambeze, ocupava atualmente as funções de editor no jornal eletrónico Diário de Notícias, além de prestar serviços de assessoria na residencial Kaya Kwanga, palco de vários eventos na capital moçambicana.
 
Paula Machava ficou também conhecido por ter dirigido o 'Onda Matinal', um programa de casos de polícia que passava na emissora pública Rádio Moçambique.
 
O corpo do jornalista só foi retirado do local uma hora depois, com a chegada das autoridades policiais.
 
A Lusa tentou, sem sucessos, ouvir a Polícia da República de Moçambique. Fonte: Lusa, em Noticias ao minuto
 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU DISCUTE SITUAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU

O conselho de segurança da ONU vai se reunir à porta fechada só porque o governo de arguidos e foragidos foi destituído?
 
O representante da CPLP(uma espécie de organização fantasma que não serve para nada, exceto intrigas e máfia), disfarçadamente  com camisola da ONU no nosso país, Miguel tempestade, deve ser considerado 'persona non grata', é um aliado da máfia e trabalha para os mafiosos que estão a empurrar DSP para a confrontação com o Presidente da república de forma a semear cãos no país, numa tentativa desesperada de ajudar um dos membros(DSP) da sua quadrilha, chibou o JOMAV na ONU como sendo o mau da fita e patinho feio, virou-se advogado de DSP e representante de interesses obscuros no nosso país.
 
Lusa 27-08-2015 - O Conselho de Segurança da ONU reúne-se esta sexta-feira à porta fechada com o Representante Especial para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, depois do responsável informar publicamente a organização sobre a situação no país.
 
A informação foi confirmada à Lusa por uma fonte do Conselho de Segurança, que adiantou ainda que a comunicação de Trovoada acrescenta novos dados sobre o último relatório semestral sobre o país, que foi divulgado a 13 de agosto, antes da demissão do Governo pelo Presidente da República.
 
O embaixador do Brasil junto da ONU, Antonio Patriota, que preside ao Grupo de Contacto para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz nas Nações Unidas, falará na parte pública do encontro mas não deverá estar presente no encontro à porta fechada.
 
No relatório elaborado pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), o secretário-geral mostrava-se já "preocupado com as divisões políticas e sociais enraizadas nos partidos políticos e nas instituições do Estado".
 
"Tais divisões continuam a comprometer a estabilidade duradoura e o desenvolvimento da Guiné-Bissau", refere.
 
Contra todas as posições dentro e fora do país, o Presidente da República da Guiné-Bissau demitiu o Governo a 12 de agosto e designou como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.
 
O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusou Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta que não havia razão para demitir o Executivo.
O Parlamento da Guiné-Bissau pediu na segunda-feira que o Supremo Tribunal de Justiça se pronuncie sobre as decisões do Presidente ao mesmo tempo que foi criada uma comissão de inquérito para averiguar da veracidade da alegada corrupção e outras ilegalidades invocadas por Vaz para destituir o Governo.
 
Lusa, em Notícias ao Minuto