quinta-feira, 27 de agosto de 2015

LÍDERES RELIGIOSOS OFERECEM-SE PARA MEDIAR CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU

Catedral de BissauAtualiz.(18:49)

O Presidente da república não  tem de voltar a consultar o PAIGC, porque quando destituiu o governo de arguidos e foragidos, solicitou por escrito ao PAIGC que indicasse o nome de um novo Primeiro-ministro exceto o de nhu Morgado DSP, o PAIGC, em jeito de confrontação indicou de novo o nome de Domingos Simões Pereira, o Presidente JOMAV, sem perder tempo, seguiu a hierarquia do PAIGC e nomeou o 3º vice-presidente do mesmo, Dr. Baciro Djá, sem violar a constituição da república.
 
Se o PAIGC quisesse o diálogo em detrimento da confrontação e tivesse outras soluções  que não Domingos Simões Pereira para o cargo, então evitava propor novamente o nome deste peão da CPLP para ser reconduzido no posto de Primeiro-ministro. O Presidente da república tem mais que fazer, não está disponível para pingue pongue, a decisão já está tomada, o novo Primeiro-ministro é Dr. Baciro Djá, doa quem doer.
 
Bissau 27-08-2015 - Um grupo de lideres religiosos encontrou-se nesta quinta-feira, 27, com o presidente e outros dirigentes do PAIGC numa tentativa de mediar a crise política actual na Guiné-Bissau.

Imanes, dirigentes da Igreja Católica e líderes das igrejas evangélicas manifestaram a Domingos Simões Pereira a sua disponibilidade para encontrar formas de ultrapassar o diferendo entre o Presidente José Mário Vaz e o PAIGC.


No encontro, soube a VOA, Simões Pereira reiterou a sua disponibilidade de encontrar uma solução através do diálogo, com a única condição de que o Presidente volte a consultar o PAIGC, como partido mais votado nas eleições de 2014, para indicar um novo primeiro-ministro.
 
O líder do partido de Amílcar Cabral deu a entender, como já tinha dito à VOA em entrevista na segunda-feira, 24, que o PAIGC tem outras soluções que não Domingos Simões Pereira para o cargo.
 
Os líderes religiosos tentar agora agendar um encontro com o Presidente da República para reiterar a sua oferta de mediação. Fonte: Voz da América